A Agência Nuclear do Japão disse neste domingo que não deve ampliar a área de evacuação de 20 quilômetros ao redor da central de Fukushima, enquanto reconheceu que a pressão na câmara de contenção do reator 3 está aumentando.

As autoridades nucleares do Japão indicaram que não ampliarão a zona de evacuação fixada desde sábado passado, dia 12, apesar dos altos níveis de radioatividade encontrada no leite fora dessa área.

O Ministério da Saúde detectou que o leite na localidade de Kawamata, província de Fukushima, superou nos últimos dois dias os limites permitidos de iodo radioativo, apesar de estar a 45 quilômetros da central e portanto fora da zona de evacuação e da área de 30 quilômetros na qual se devem extremar precauções.

Além disso, a agência local Kyodo informou sobre a descoberta de iodo radioativo na água de lugares afastados como Tóquio e arredores, a cerca de 250 quilômetros ao sul da usina de Fukushima Daiichi, embora os níveis detectados não representem um risco para a saúde, segundo o Governo.

Além disso, se registrou a presença de iodo radioativo e césio na água corrente da província de Ibaraki, vizinha ao sul com Fukushima, onde também se descobriram espinafres com altos níveis de radiação, que não representam risco imediato, segundo informou o Governo do país.

Enquanto isso, a situação na usina nuclear parece piorar no reator 3, já que a Agência Nuclear do Japão informou de um aumento na pressão na câmara de contenção da unidade, que protege o núcleo.