Homem é acusado de mostrar órgão genital para criança de cinco anos em Campo Grande

Menina de cinco anos foi com a mãe até unidade policial de Campo Grande para relatar que foi vítima de ato obsceno praticado por conhecido de seu padrasto.

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Menina de cinco anos foi com a mãe até unidade policial de Campo Grande para relatar que foi vítima de ato obsceno praticado por conhecido de seu padrasto.

“Se eu tivesse uma faca, dava umas facadas nele pra nunca mais fazer isto com ninguém, muito menos com uma criança”. O desabafo é da mãe da pequena A.L., de apenas cinco anos, que na tarde deste domingo (02) se viu numa situação jamais imaginada, principalmente pela pouca idade: o amigo do padrasto, que tem mais de 50 anos, abriu o zíper da bermuda, tirou o pênis, começou a chacoalhar e mandou que ela ficasse olhando.

À reportagem, a criança relatou que estava desenhando com giz de cera na varanda da casa do namorado de sua mãe, quando o amigo dele a chamou para vê-lo com o pênis de fora. Ela saiu correndo e bateu na porta do quarto onde a mãe, M. G.S., descansava e o padrasto trocava de roupa. “Ela bateu na porta chorando e quando me contou o que aquele homem tinha feito eu saí correndo, fui até ele e dei uns murros na cara dele”, conta a diarista.

M.G.S. relata que o homem parecia ter ingerido bebida alcoólica, mas que ao ser ver tinha plena convicção do que fazia, pois ainda tentou justificar que não tinha feito nada do relatado pela menina. “Ela ainda estava com o zíper da bermuda aberto quando dei as porradas nele”, lembra a mãe da criança que está com o ex-marido e pai da menina preso por tráfico de drogas.

A mãe conta ainda que quando o homem foi agredido tentou fugir, mas o namorado dela tentou acalmar os ânimos e tranquilizá-lo que nada ia acontecer contra ele, mas, na verdade, o plano era o de mantê-lo por perto até a chegada da polícia. “Meu namorado disfarçou, pegou o celular e entrou no banheiro. Foi de lá que ele acionou a polícia militar que veio e prendeu aquele sujeito”, diz M.G.S.

A criança, a mãe, o padrasto e o homem apontado pelo ato obsceno foram encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento do bairro Piratininga, que é responsável por atender bairros da região do fato, no caso o Tijuca2.

Mandado

Levado para a Depac Piratininga como testemunha do caso envolvendo a enteada, J.B.R., 41 anos, acabou ficando preso na unidade policial porque contra ele havia um mandado de prisão em aberto por homicídio. A mãe da criança disse que o namorado já havia confessado a ela dois homicídios, porém que ele garantiu que já havia cumprido a pena por conta disso. Agora a polícia vai checar se realmente havia o mandado em aberto ou se faltaa apenas dar baixa no sistema onde fica o histórico da pessoa.

“Depois que o pai dela foi preso passamos por batante dificuldade. Eu o conheci (padrasto) há uns seis meses e ele sempre nos tratou muito bem, inclusive sustentava a nós duas com o serviço de mestre de obras dele”, lamenta a mãe da criança.

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