G-7 promete mais dinheiro para os mercados

Após uma conferencia telefônica durante o fim de semana e conversas entre os principais líderes, o G-7 tentou dar sinais de que está pronto para agir. Prometeu liquidez aos mercados, coordenação em taxa de câmbio para não deixar o dólar desabar e indicou que não está disposto a ceder à especulação. Governos tentaram dar sinais […]

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Após uma conferencia telefônica durante o fim de semana e conversas entre os principais líderes, o G-7 tentou dar sinais de que está pronto para agir. Prometeu liquidez aos mercados, coordenação em taxa de câmbio para não deixar o dólar desabar e indicou que não está disposto a ceder à especulação. Governos tentaram dar sinais de que continuam a apostar nos títulos da dívida dos Estados Unidos e que vão se armar para recuperar a estabilidade.

O G-7 também indicou que irá coordenar posições para evitar volatilidade nas moedas, em um sinal de que irá agir para manter o valor do dólar, como ocorreu nos últimos dias.

Temor

Em 2008, foi o congelamento de crédito dos bancos que acelerou a recessão depois da quebra do Lehman Brothers, que deu origem a crise global.

Apesar das promessas, o grupo não indicou com clareza quais seriam essas medidas e apenas prometeu manter contato entre os ministros de Finanças “para garantir a liquidez e estabilidade dos mercados”.

O grupo ainda promete acelerar políticas para a redução das dívidas. Mas insiste que nada mudou nas economias de Espanha ou Itália para justificar ataques do mercado.

O G-7 ainda elogia as reformas americanas e a decisão da Europa de criar um fundo de resgate. Os governos agora prometem uma adoção rápida dos mecanismos.

G-20

Já os líderes do G-20 tentavam demonstrar que não apoiariam a atitude dos mercados. O ministro adjunto de Economia da Coreia do Sul, Choi Jong-Ku, indicou que seu país manteria a confiança nos Estados Unidos, afirmando que Seul não abandonará os títulos da dívida americana.

“Não haverá mudanças súbitas na nossa política de gestão de reservas”, afirmou o executivo, cujo ministério soma reservas da ordem de US$ 300 bilhões – semelhante às do Brasil.

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