FGV: alimentos e transportes ajudam a conter IPC-S

A desaceleração da inflação dos alimentos e dos transportes foi o principal fator para o arrefecimento da alta do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a instituição, a inflação pelo IPC-S foi de 0,96% na terceira prévia do mês, ante a taxa de 1,09% […]

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A desaceleração da inflação dos alimentos e dos transportes foi o principal fator para o arrefecimento da alta do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a instituição, a inflação pelo IPC-S foi de 0,96% na terceira prévia do mês, ante a taxa de 1,09% da segunda prévia mensal.

No caso dos alimentos, a principal contribuição para o recuo partiu do item hortaliças e legumes (de 7,89% para 6,84%). Entre os itens de transportes, o destaque foi a gasolina, cuja taxa passou de 5,12% para 3,81%. A FGV destaca que ambos os grupos vinham influenciando de forma relevante o índice.

Também apresentaram desaceleração da alta de preços os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,04% para 0,88%), Despesas Diversas (de 0,61% para 0,46%) e Vestuário (de 1,38% para 1,04%). Nestas classes de despesa, os itens que mais contribuíram para a desaceleração foram medicamentos em geral (de 2,73% para 2,10%), cigarro (de 1,54% para 0,97%) e roupas (de 1,93% para 1,35%).

Já os grupos Habitação (de 0,76% para 0,91%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,26% para 0,27%) tiveram alta em suas taxas de variação de preços. Nestas classes, a FGV destaca os itens taxa de água e esgoto residencial (de 2,27% para 3,12%) e hotel (de 0,83% para 1,39%).

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