As cinco famílias do bairro da Cervejaria que tiveram suas casas afetadas pelo deslizamento de terra na Alameda Boa Esperança serão reassentadas a partir das 8h30 desta segunda-feira, 14, no novo conjunto habitacional Ana de Fátima Brites Moreira, conforme orientação do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT). Os imóveis, erguidos nas encostas dos morros localizadas na região ribeirinha, foram interditados pela Gerência Municipal de Ações de Defesa Civil e a mudança foi programada na última semana, após conclusão do processo de reassentamento executado pelo setor técnico social do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A remoção começa no início desta manhã de segunda-feira e das cinco famílias, apenas uma ainda não vistoriou a nova moradia no conjunto, construída pela Prefeitura em parceria com o Governo Federal, por meio do PAC. As demais já estiveram no Ana Brites Moreira, assinaram os termos de adesão, bem como um documento em que concordam com a demolição da casa onde residiam, até acontecer o desastre.

“Duas famílias serão reassentadas na parte da manhã e as outras duas à tarde. A orientação foi seguida à risca e, para atender estas cinco famílias, fizemos um remanejamento, tirando cinco famílias que estavam incluídas nesta etapa, passando-as para a segunda fase”, comentou a assistente social Luciane Andreatta de Castro, responsável técnica social do PAC. A quinta família, conforme apuraram as assistentes sociais, estariam em uma fazenda, trabalhando.

Nesta segunda-feira serão reassentadas as famílias de Beatriz de Oliveira Souza, Laura Patrício Pereira, Maria Raimunda Vieira e de Sandra Mary de Arruda. A família de Andréia Gomes, nora de dona Maria Raimunda, será removida para o novo conjunto tão logo retorne da fazenda.

O secretário de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos, engenheiro Ricardo Ametlla, explica que a assinatura do termo de demolição dos imóveis onde estas famílias residiam, é uma exigência do programa habitacional destinado para reassentar famílias que moram em condições precárias. Isto, segundo ele, evita que outras pessoas possam ocupar a casa. As informações são da Assessoria de Comunicação Institucional.