Promotoria quer saber se rendimento do parlamentar é compatível com a evolução patrimonial do ex-secretário de Estado e atual deputado federal. Giroto também deve explicar suposta irregularidade na escritura de uma fazenda que comprou em 2009.

Termina hoje, 25, o prazo solicitado pelo deputado federal Edson Giroto, do PR, para a entrega de documentos que comprovem de onde ele tirou dinheiro para comprar uma fazenda. Ele deve mostrar a documentação ao MPE (Ministério Público Estadual) que apura uma suposta irregularidade na escritura de uma fazenda comprada em 2009 pelo parlamentar.

A dúvida em questão é saber se o rendimento de Giroto é compatível com a aquisição feita dois anos atrás, no município de Rio Negro. A área comprada mede 1.062 hectares.

Denúncia anônima indica que o deputado teria comprado a fazenda por um preço e, na hora de registrar o imóvel no cartório, subfaturado a soma paga.

O Midiamax noticiou com exclusividade que Giroto comprou a fazenda por R$ 1,7 milhão em sociedade com três pessoas: um é irmão do deputado, outro é servidor da Agesul, órgão estadual responsável pela manutenção de estradas e pontes do Estado e uma médica, filha de um coordenador da Agesul, amigo do parlamentar.

Giroto comandou por dez anos a secretaria de Obras em Campo Grande e, por três ano e meio tocou a secretaria de Obras estadual.

A documentação deveria ser entregue em abril, mas o deputado pediu um prazo para juntar os papeis. Numa única vez que comentou o caso ele disse que “a justiça eram quem devia resolver o problema.

A suspeita acerca da transação imobiliária de Giroto surgiu por meio de uma denúncia anônima. É examinada pelo MPE desde novembro de 2009.

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