Estupradores que atacaram jovem em frente ao Shopping estavam a pé e desarmados

Um dos estupradores teria usado uma ‘pedra pontuda’ para intimidar a adolescente. Ela ainda contou que arranhou os dois homens com unhas postiças que usava no momento do ataque.

A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (9) os retratos falados dos suspeitos de terem estuprado uma adolescente nas proximidades do Shopping Campo Grande, na avenida Afonso Pena, por voltsa das 20 horas do último domingo (7).

Segundo a delegada titular da DPCA  (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), Regina Márcia Rodrigues, a jovem, de 16 anos, está colaborando com as investigações com bastante detalhes que devem facilitar a identificação dos estupradores.

A menina contou à polícia que foi abordada por dois homens quando aguardava o ônibus no ponto da avenida Afonso Pena em frente ao Shopping no sentido Centro – Parque dos Poderes. Ao contrário do que foi informado antes, os homens não a teriam forçado a entrar em um carro, mas sim a teriam conduzido até o local onde a estupraram.

Um dos estupradores teria usado uma ‘pedra pontuda’ para intimidar a adolescente. Ela ainda contou que arranhou os dois homens com unhas postiças que usava no momento do ataque, lembrou que um deles teria uma tatuagem de cereja na barriga e o segundo teria ‘olhos cor de mel’.

A garota informou ainda que os dois exalavam um odor característico que ela deduz que seja odor de maconha. Uma garrafa plástica que teria sido utilizada pelos estupradores foi recolhida no local do estupro para ser utilizada pela perícia. As roupas da jovem não foram rasgadas.

A delegada acredita que as diferenças nas informações inicias se devem ao fato de que a jovem estava em estado de choque e quem teria passado os detalhes para a polícia foi um amigo da mãe dela, para quem a vítima ligou logo após ser atacada.

Para preservar a identidade da adolescente, a delegada informou que não confirmaria se a jovem realmente é funcionária de uma loja no Shopping Campo Grande. Inicialmente foi informado que ela estaria voltando para casa após sair do serviço quando foi atacada.

Os retratos falados foram feitos digitalmente pelo Instituto de Identificação Gonçalo Pereira. Denúncias podem ser feitas diretamente à DEPCA, através do telefone (67) 3385-3456, ou ainda pelo 190.