A empresária Luciana de Oliveira Sobrinho, 28 anos, proprietária de uma financeira, não compareceu à Delegacia de Três Lagoas para prestar depoimento sobre a acusação de estelionato, onde vítimas alegaram perdas de até R$ 500 mil. Ela deveria ter comparecido na manhã desta quarta-feira (28).

De acordo com informações do delegado responsável pelo caso, Paulo Rosseto, o advogado de Luciana, Marcus Augusto Giraldi protocolou um documento, pedindo a permissão para que sua cliente não comparecesse devido a problemas de saúde.

Caso

A empresária foi presa na última sexta-feira (23), e é acusada de estelionato. Ela é investigada há algum tempo pela prática do mesmo crime em outras cidades do Estado de São Paulo.

Luciana está solta desde o fim da tarde de segunda-feira (26), depois que a Justiça acatou o pedido de revogação da prisão.

Versão

De acordo com informações a empresária afirmou que é inocente, atribuindo sua prisão a uma armação arquitetada por pessoas que tiveram vínculo empregatício com a Cred +, empresa que é proprietária.

“Eu vinha sofrendo perseguições de pessoas que faziam parte do meu convívio trabalhista. Essas reclamações tratam-se de um complô de ex-funcionários, da sogra de um ex-funcionário e de corretor da minha empresa, que se acharam no direito, por meio de concorrência desleal, de detonar minha imagem perante a sociedade”, disse.

Apreensão

Ainda com informações do site, questionada sobre a apreensão de documentos que apontam o uso de outro nomes em negócios referentes à empresa, Luciana afirmou que “alguém está querendo se promover nas minhas costas e vai responder futuramente”, respondeu a empresária.

Segundo o advogado de Luciana, a prisão ocorreu dentro da legalidade, mas, questiona a forma do pedido de prisão, afirmando que foi baseado em boletins de ocorrência, segundo a versão da empresária, falsos.

O veículo apreendido ainda não foi liberado pela Justiça. “A polícia divulgou a quantia de R$ 600 mil detidos na conta. Foi uma informação mentirosa, plantada na mídia, não se sabe por quais interesses. Desafio quem prestou essa informação a mostrar qualquer documento que prove o bloqueio”, finalizou.