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Dólar baixo ajuda varejo brasileiro em junho, diz IBGE

As vendas no varejo brasileiro subiram pelo segundo mês consecutivo em junho, já que o dólar baixo –que tem impacto sobre preços– contrabalançou as medidas de aperto do crédito tomadas pelo governo. A alta foi de 0,2 por cento sobre maio e de 7,1 por cento em relação a junho do ano passado, informou o […]
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As vendas no varejo brasileiro subiram pelo segundo mês consecutivo em junho, já que o dólar baixo –que tem impacto sobre preços– contrabalançou as medidas de aperto do crédito tomadas pelo governo.

A alta foi de 0,2 por cento sobre maio e de 7,1 por cento em relação a junho do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira.

“Há um benefício do preço em atividades sensíveis ao crédito. O preço tem levado vantagem”, disse o economista do IBGE Reinaldo Pereira. Para ele, as medidas macroprudenciais e o aumento dos juros adotados pelo governo para combater a inflação têm surtido pouco efeito sobre a demanda interna.

“Quando se olha o índice por dentro, vemos efeitos das medidas macroprudenciais no curto prazo, e no longo prazo isso não se confirma.”

“O maior crescimento esse mês se deu em um grupo que tem sido favorecido por preços menores em razão do dólar baixo, além de medidas de incentivo à redução da exclusão digital”, acrescentou ele, citando o segmento de Equipamentos de informática, comunicação e materiais para escritório, cujas vendas aumentaram 9,1 por cento em junho.

Os setores mais dependentes do crédito, como Móveis e eletrodomésticos e Veículos, até apresentaram resultados negativos em junho sobre maio, mas as quedas foram discretas: de 0,2 e 0,7 por cento, respectivamente.

Em relação a junho de 2010, os setores mais sensíveis ao crédito vieram com taxas acima da média de crescimento geral. O volume de vendas de Móveis e eletrodomésticos acelerou 16,3 por cento, enquanto em Veículos houve alta de 13,2 por cento.

Segundo o IBGE, os preços dos carros em 12 meses estão 3,8 por cento mais baratos pelos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e os aparelhos eletrônicos, que fazem parte do grupo eletrodomésticos, caem 5,8 por cento.

“As medidas macroprudenciais foram tomadas no fim do ano passado e até agora não se vê o resultado esperado pelo governo de conter a demanda,”, disse o economista do IBGE

No primeiro semestre, as vendas no varejo acumularam crescimento de 7,3 por cento.

O IBGE informou ainda que a receita nominal do varejo aumentou 0,6 por cento em junho sobre maio, a 15a alta seguida, 12,1 por cento ano a ano, fechando o semestre com avanço de 12,2 por cento.

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