A presidente da República, Dilma Rousseff, voltou a defender nesta terça-feira (22) a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Para ela. “não é concebível” uma reforma que não inclua o Brasil.

Em Manaus (AM), após o lançamento de programa para prevenção e tratamento do  câncer de mama e de útero, ela disse ainda que as principais forças emergentes do mundo deveriam fazer parte das decisões na área de segurança e que a inclusão do Brasil seria um reconhecimento ao país.

“Acho que é um reconhecimento de que o Brasil é um pais hoje que tem papel a cumprir nessa área. Não existirá Conselho de Segurança da ONU reformado sem alguns países expressivos,  como a China – aliás, a China já está -, como a Índia, o Brasil, que são países grandes, com populações grandes, países continentais, que hoje são consideradas as forças emergentes do mundo. Somos hoje a sétima economia, não seremos a sétima daqui a alguns anos, seremos a quinta, a quarta, enfim, ou a sexta. Mas, de qualquer jeito, não é concebível uma ONU reformada sem o Brasil. Não temos a menor dúvida quanto a isso”, disse a presidente.

Durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil, a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU foi um dos temas tratados. Várias nações defendem uma reforma no conselho que inclua mais países.