Delegado do Rio procurado em megaoperação da PF se entrega
O delegado Carlos Oliveira, um dos procurados na megaoperação da Secretaria Estadual de Segurança Pública e da Polícia Federal deflagrada no Rio, nesta sexta-feira (11), se entregou durante a tarde na sede da Polícia Federal, no Centro do Rio. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da PF. Ele chegou acompanhado de dois advogados. […]
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O delegado Carlos Oliveira, um dos procurados na megaoperação da Secretaria Estadual de Segurança Pública e da Polícia Federal deflagrada no Rio, nesta sexta-feira (11), se entregou durante a tarde na sede da Polícia Federal, no Centro do Rio.
A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da PF. Ele chegou acompanhado de dois advogados. O delegado já ocupou o cargo de subchefe operacional da Polícia Civil e, há pouco mais de um mês, havia assumido a subsecretaria de Operações da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop).
A ação já prendeu 35 pessoas, sendo 27 policiais (19 PMs e 8 policiais civis). A ação investiga o envolvimento de policiais com traficantes, milícias e a máfia dos caça-níqueis. Eles receberiam propina para passar informações de operações a criminosos e venderiam material apreendido. Entre as apreensões desviadas estaria parte do que foi encontrado no Conjunto de Favelas do Alemão, em novembro do ano passado.
Em nota oficial, a prefeitura do Rio anunciou nesta manhã que iria exonerar Carlos Oliveira. “Ele já tinha saído da polícia. A situação dele está posta e está muito ruim. O que mais interessou foi saber quem estava fazendo. Se vendeu um ou 10 fuzis, a gravidade é a mesma”, disse nesta manhã o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame.
A delegada Márcia Becker chegou à sede da PF nesta manhã para prestar esclarecimentos. Ela era titular da 22ª DP (Penha) durante as ações na Vila Cruzeiro e no Alemão, em novembro do ano passado, e já esteve à frente da Delegacia de Repressão a Armas e Entorpecentes (Drae) e da 17ª DP (São Cristóvão). No início da ação, agentes vasculharam armários das delegacias da Penha e de São Cristóvão. De acordo com a Secretaria, os agentes procuraram, sobretudo, materiais que podem reforçar as acusações contra os suspeitos.
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