A delegada Francieli Candoti, titular da DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher), descartou na manhã de hoje o pedido de prisão preventiva do professor A. L. O., acusado pela ex-mulher de filmar alunas nuas, entre outros crimes classificados como pedofilia.

Segundo a delegada, o acusado já prestou depoimento e está colaborando com as investigações ao mesmo tempo em que não está prejudicando o processo de investigação.

O advogado Mauricio Rasslan afirmou que o professor, além de ser réu primário, possui bons antecedentes. “Se por acaso for condenado, pegará uma pena de apenas oito meses em regime aberto podendo ser substituída em prestação de serviços à comunidade”, calcula.

Mauricio disse que no computador do professor não existem cenas ou filmagens de sexo ou outros arquivos que comprovem crime de pedofilia. Segundo o advogado o que existe foi o armazenamento de imagens que não configurariam o crime denunciado pela ex-mulher.