Para cada campo-grandense viver, se consome um território de 3,14 hectares, em média. É a chamada “pegada ecológica” de Campo Grande. O índice, apresentado na quarta-feira (13) durante evento na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, calcula a quantia de recursos naturais que uma pessoa usa para se manter.

A capital de Mato Grosso do Sul foi a primeira cidade brasileira a ter a ‘pegada ecológica’ determinada. Segundo o estudo, a maior parte dos recursos consumidos pelos campo-grandenses é usada para garantir a alimentaçao.

O destaque ficou com a carne, cujo consumo em Campo Grande é 13% maior do que a média brasileira. Dos 3,14 hectares de pegada ecológica por pessoa, as pastagens, áreas cultivadas e florestas somam 75%.

Churrasco na pantanal

Segundo os responsáveis pelo estudo, desenvolvido em parceria pela WWF-Brasil e Global Footprint Network (GFN), o hábito pantaneiro do churrasco pode explicar em parte o destaque que o consumo de carne possui na pegada ecológica de Campo Grande.

Com os dados, os analistas classificam Campo Grande como uma cidade altamente consumista. A capital de MS tem uma pegada 8% maior que a média nacional, que é de 2,9 hectares globais por pessoa. Ela também é 10% maior que a do Mato Grosso do Sul e 14% maior que a pegada média mundial, que é de 2,7 hectares globais por pessoa.(Com informações do Estado)