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Confrontos em marcha de cristãos deixam 29 feridos na capital do Egito

Pelo menos 29 pessoas ficaram feridas no Cairo nesta quinta-feira (17) quando moradores entraram em confronto com milhares de cristãos que marchavam pela capital para celebrar a memória daqueles que morreram na luta com o Exército em 9 de outubro, informou a agência de notícias estatal Mena. Os cristãos coptas estavam saindo em passeata do […]
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Pelo menos 29 pessoas ficaram feridas no Cairo nesta quinta-feira (17) quando moradores entraram em confronto com milhares de cristãos que marchavam pela capital para celebrar a memória daqueles que morreram na luta com o Exército em 9 de outubro, informou a agência de notícias estatal Mena.

Os cristãos coptas estavam saindo em passeata do subúrbio do Shoubra, no norte do Cairo, em direção à Praça Tahrir, no centro da cidade.

‘Os moradores no bairro de Bulak atacaram o grupo em seu caminho para a praça e atiraram pedras contra eles’, disse uma fonte de segurança à Reuters.

Outro ataque aconteceu quando manifestantes estavam se reagrupando em Shoubra, onde moradores e manifestante atiraram pedras, vidros e coquetéis Molotov uns contra os outros.

A polícia chegou e um padre pediu aos manifestantes que se dispersassem, dizendo que o Exército havia fechado o centro da cidade perto de Tahrir e que a marcha não poderia seguir em frente.

‘Fomos atacados pelos moradores … E vi dois manifestantes feridos’, disse o cristão Rizk Samir.

Segundo a agência de notícias Mena, um porta-voz do Ministério da Saúde disse que as lesões variavam entre cortes sem gravidade e desmaios. Dos feridos, 24 já haviam recebido alta do hospital.

Em 9 de outubro, pelo menos 25 pessoas morreram em Maspero, quando manifestantes cristãos e o Exército entraram em confronto.

O Egito tem sofrido uma série de sangrentos confrontos sectários, nos quais mais de 40 pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas desde a queda do presidente Hosni Mubarak em fevereiro em um levante popular.

Os cristãos há muito se queixam de barreiras à construção de igrejas, sentenças judiciais que favorecem muçulmanos e o que eles veem como a influência crescente dos grupos islamistas que foram reprimidos durante o governo de Mubarak, que durou 30 anos.

Os cristãos constituem cerca de 10% dos 80 milhões de habitantes do Egito.

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