Confira abaixo como parlamentares reagiram à decisão do Supremo Tribunal Federal, que derrubou a validade da Lei da Ficha Limpa na eleição 2010.

ACM Neto (BA), líder do DEM na Câmara
“Decisão da Justiça é o tipo de coisa que só nos resta acatar. Já sabíamos que a decisão seria apertada. Vamos trabalhar para que a lei passe a valer para as próximas eleições.”

Alvaro Dias (PR), líder do PSDB no Senado
“Uma decepção para a população que acompanhou toda a pressão que houve sobre o Congresso, gerando uma expectativa excepcional. Gerou-se uma expectativa exagerada, é óbvio que provoca uma frustração. O resultado foi zero para essa eleição. Há que se respeitar os ministros que votaram, que interpretaram a Constituição, a questão da retroatividade. No fim, que há uma decepção há. Há um prejuízo de imagem, uma sensação de que as coisas não mudam.”

Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara
“Acho que não há o que lamentar com a decisão. A sociedade não tem, na minha avaliação, nenhum revés com a decisão tomada. Mesmo com o resultado expresso pelo STF, estamos vendo um avanço significativo na política brasileira. Temos a consolidação da Lei da Ficha Limpa, que passa a orientar a partir deste momento todo o processo eleitoral que nós vamos vivenciar nos próximos anos.”

Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo no Congresso
“Decisão do Supremo não se discute, cumpre-se. Mas eu quero comentar que foi uma decisão acertada, porque protege a democracia e o Estado democrático de direito. Não é correto que uma pena retroaja para proteger uma pessoa. Decisão acertada.”

Chico Alencar (RJ), líder do PSOL na Câmara
“É um baita retrocesso no combate à podridão na política. Mas vamos lutar ainda. (…) Decisão judicial tem valor jurídico, mas vamos questionar. Nós vamos nos insurgir, não com coquetéis molotov, mas dentro dos meios democráticos.”

Cristovam Buarque (PDT-DF), senador
“”Não estou querendo emitir juízo sobre a decisão dos ministros. Eu acho que os ministros analisaram com o rigor que lhes cabe. Pode não ter saído como nós gostaríamos, mas não vou fazer nenhum juízo sobre a decisão que foi tomada conforme a consciência e os conhecimentos jurídicos deles.””