O ICI (Índice de Confiança da Indústria), medido pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), registrou estabilidade ao ficar em 100,7 pontos em novembro. O ISA (Índice da Situação Atual) diminuiu 1,5% na passagem de outubro para novembro, e ficou em 100,5 pontos, o menor nível desde agosto de 2009 (96,7). Já o IE (Índice de Expectativas) aumentou pelo segundo mês consecutivo, para 100,9 pontos, com uma elevação de 1,5% em relação ao de outubro.

O indicador que mede o grau de satisfação com o ambiente atual dos negócios caiu para 103,3 pontos, o menor patamar desde agosto de 2009 (103,2). A parcela de empresas que avaliam a situação dos negócios como boa diminuiu de 19% para 17%, enquanto a proporção das que a consideram fraca aumentou de 9,5% para 13,7%.

Entre os quesitos integrantes do IE, destacam-se as perspectivas mais favoráveis em relação ao emprego industrial, após o indicador ter atingido em outubro o menor nível desde junho de 2009. Das 1.219 empresas consultadas, 22,2% pretendem ampliar o contingente de mão de obra nos três meses seguintes (contra 17,9% em outubro), enquanto 11,9% preveem diminuí-lo (ante 13%).

O Nuci (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) caiu de 83,5%, em outubro, para 83,3%, em novembro, o menor desde novembro de 2009 (82,9%).