Compras natalinas devem movimentar R$ 6,7 milhões em Corumbá
As economias corumbaense e ladarense deverão receber uma injeção financeira de R$ 17,1 milhões com o pagamento de parte do 13º salário e do vencimento de novembro. A projeção é de pesquisa realizada pela Fecomércio MS, em parceria com a Fundação Manoel de Barros e Universidade Anhanguera – Uniderp, e divulgada nesta segunda-feira, 21 de […]
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As economias corumbaense e ladarense deverão receber uma injeção financeira de R$ 17,1 milhões com o pagamento de parte do 13º salário e do vencimento de novembro. A projeção é de pesquisa realizada pela Fecomércio MS, em parceria com a Fundação Manoel de Barros e Universidade Anhanguera – Uniderp, e divulgada nesta segunda-feira, 21 de novembro. A estimativa aponta que mais de um terço desse valor será aplicado diretamente nas compras de Natal.
Pelo levantamento da Fecomércio, Corumbá e Ladário têm movimentação estimada em R$ 6,7 milhões só nas compras natalinas. A expectativa média é gastar R$ 97 por presente neste período de final de ano. Como a liberação do décimo terceiro salário, que legalmente tem a primeira parcela paga no dia 30 de novembro e a segunda até 20 de novembro, a pesquisa avaliou de que forma esse “salário bonificação” vai ser empregado pelos entrevistados.
Mais de um terço dos quase 200 entrevistados na região disseram que vão utilizar o 13º nas compras de Natal. Essa resposta foi dada por 35,5% da parcela da população economicamente ativa (PEA) ouvida pela Fecomércio. O dinheiro do décimo será usado para a aquisição de bens por 10,4% dos entrevistados; outros 9,5% vão usar os recursos para pagar despesas de início do ano (IPVA, IPTU, escola); o pagamento de contas em atraso é o desejo de 8,5%; já 7,6% dos entrevistados disseram que pretendem poupar o dinheiro.
Também foram lembrados pelos corumbaenses e ladarenses os desejos de utilizar o 13º salário para viajar (6,2%); tirar o nome da lista de inadimplentes (4,3%); reforma da casa (3,8%); comprar carro ou moto (2,9%). Há um contingente de 4,7% das pessoas consultadas que não sabem o que farão com o dinheiro.
Segundo a pesquisa, 27,1% dos pesquisados pela Fecomércio/Anhanguera, vai utilizar o décimo comprando presentes para os filhos; outros 20% presentearão as mães e 15% os pais. Entre os presentes preferidos pelos corumbaenses estão acessórios (31%); roupas (16%); brinquedos (12%); livros (7%); perfumes e calçados (6% cada).
As compras devem ser pagas à vista – pelo menos esse é o desejo de 65% dos entrevistados – e em caso de pagamentos parcelados, as prestações devem ter o máximo de três parcelas. As lojas da área central são os locais de compra indicados por 60% dos consultados pela pesquisa; já 29,7% dos entrevistados vão comprar os presentes pela internet.
A Fecomércio MS, em parceria com a Fundação Manoel de Barros e Universidade Anhanguera – Uniderp ouviu 193 pessoas em Corumbá e Ladário entre os dias 09 e 13 de novembro. A soma dos percentuais pode não fechar em 100% porque foram citados nesta matéria somente os números mais expressivos por quesito. A margem de confiança é de 95%.
Situação em MS
No Estado, levando-se em consideração todos os municípios consultados, a projeção é serão injetados cerca de R$ 1,7 bi na economia de Mato Grosso do Sul neste período de fim de ano, sendo que mais de R$ 700 milhões são provenientes do 13º. Deverão ser gastos uma média de R$ 125 por pessoa com a compra de presentes. “Percebemos que o consumidor tem mais controle sob suas finanças. Além disso, este ano, mais postos de trabalho foram abertos e reflete na renda familiar, cada vez mais estável”, disse o presidente da Fecomércio MS, Edison Araújo.
Para o pesquisador da Universidade Anhanguera – Uniderp, José Francisco dos Reis Neto, a pesquisa indica que o consumidor irá fazer exigência para a realização da transação econômica. “A pesquisa aponta que a decisão de compra estará associada ao desconto no preço. Segundo a pesquisa, 29% dos entrevistados vão querer descontos. Outros 23% querem presentes que estejam em promoção”, disse.
“O consumidor exigirá preço que compense fazer o pagamento à vista. O comerciante deverá estar mais flexível quanto a isso, pois a pesquisa indicou, ainda, que marca do produto, localização ou nome da loja têm uma participação menor na decisão de compra”, afirmou o presidente da Fecomércio MS. Em Mato Grosso do Sul foram entrevistadas 1.760 pessoas em Aquidauana, Anastácio, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Ladário, Dourados, Naviraí, Paranaíba, São Gabriel d´Oeste e Três Lagoas.
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