Complicações do frio na saúde das crianças aumentam procura por pediatras nos postos

Como em Campo Grande os especialistas atendem em sistema de rodízio, nas unidades de saúde, é necessário se informar antes de levar as crianças. A Secretaria Municipal garante que todas as unidades 24 horas possuem pediatras de plantão.

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Como em Campo Grande os especialistas atendem em sistema de rodízio, nas unidades de saúde, é necessário se informar antes de levar as crianças. A Secretaria Municipal garante que todas as unidades 24 horas possuem pediatras de plantão.

Com as frentes frias que derrubaram as temperaturas em Campo Grande desde o começo do inverno, no último dia 21 de junho, a procura por pediatras nos postos de saúde de Campo Grande aumentou. Como os especialistas atendem em sistema de rodízio nas unidades de saúde, é necessário se informar antes de levar as crianças.

De acordo com a Secretaria de Saúde Pública (Sesau), a estatística com os números dos atendimento nas unidades de saúde será fechada na segunda quinzena deste mês.

Segundo especialistas, com o frio as principais doenças que acometem as crianças são gripe, pneumonia, asma e renite. De acordo com o pediatra José Neder Júnior, a melhor forma de prevenção é manter os locais arejados e com boa ventilação. Evitar roupas e casacos que estão por muito tempo nos guarda-roupas também é importante.

Ainda de acordo com o pediatra, a oscilação da temperatura com dias quentes e noites frias também pode prejudicar a saúde das crianças.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da Capital, os pais que estiverem com os filhos em situação parecida, devem levar aos postos 24 horas em caso de emergência e caso contrário nas Unidades Básicas de Saúde.

O cabeleireiro Homero Coimbra, 42, levou o sobrinho de 1 ano por causa de bronquite, na manhã desta segunda-feira (4) no posto do bairro Tiradentes na Capital. “Tem que ter mais atenção com as crianças com esse tempo”, diz.

Por causa do tempo frio e seco, as inalações também aumentam nos postos. Muitos, que não querem enfrentar a fila, compram aparelhos inaladores, que custam em  torno de R$ 120 a R$ 200, como fez a auxiliar administrativa Sue Ellen Gonçalves, 29. “Faço com soro fisiológico pra umidificar as narinas e ele respirar melhor”.

Vale ressaltar que o uso de medicamentos em inaladores utilizado em casa é só com prescrição médica.

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