Centenas de manifestantes se reúnem em praça de Atenas

Centenas de manifestante se reuniram neste sábado na praça Sintagma, em Atenas, cercados de grandes medidas de segurança, para participar do movimento mundial sob o lema “United for global change” (Unidos pela mudança global). A praça onde acontece a concentração se transformou em símbolo dos protestos contra a política de cortes aplicada pelo Governo. Entretanto, […]

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Centenas de manifestante se reuniram neste sábado na praça Sintagma, em Atenas, cercados de grandes medidas de segurança, para participar do movimento mundial sob o lema “United for global change” (Unidos pela mudança global).
A praça onde acontece a concentração se transformou em símbolo dos protestos contra a política de cortes aplicada pelo Governo. Entretanto, no início da tarde a concentração de pessoas estava abaixo das expectativas, em um país que teve várias greves setoriais contra políticas de austeridade nas últimas semanas.
A polícia cercou a praça, onde se situa o parlamento, para evitar qualquer distúrbio. A manifestação conta com apresentações de vários grupos musicais, e o protesto se desenvolve em ambiente festivo e pacífico.
Os jornalistas dos canais e emissoras estatais gregos e da agência pública de notícias ANA, que estão em greve desde a quinta-feira, anunciaram que divulgarão um informativo sobre a concentração.
Os protestos se estenderam às principais cidades gregas, com destaque para Salônica, na qual os manifestantes participaram com motos.
Os manifestantes gregos permaneceram acampados na praça Sintagma durante mais de três meses, nos quais reivindicaram a saída do atual Executivo, que administra a maior crise econômica do país nos últimos 70 anos.
Os sindicatos gregos convocaram para quarta e quinta-feira uma greve geral de 48 horas para expressar o mal-estar pelas novas medidas de redução dos salários e alta de impostos.
Pesquisas recentes mostraram um crescente distanciamento dos cidadãos gregos dos grandes partidos tradicionais, enquanto o país passa por grandes penalidades econômicas que elevaram o desemprego a um recorde histórico de mais de 16%, embora os sindicatos considerem que o número real é muito maior.

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