Uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está realizando um trabalho de campo para captura de escorpiões na região da Popular Nova, parte alta da cidade. A ação faz parte de uma estratégia desenvolvida pela unidade ligada à Secretaria de Saúde da Prefeitura, que passa pelo exame de identificação da espécie e orientação à comunidade sobre os procedimentos para evitar a entrada nos domicílios.

“O CCZ tem feito um trabalho constante de orientação à população, principalmente neste período que é quente e úmido, propício para aparecimento de escorpiões. São informações sobre como evitar a entrada do mesmo nos domicílios, uso de água sanitária nos ralos, e outras dicas importantes. Já esta ação específica, se deve ao fato de que uma dona de casa nos procurou, informando sobre aparecimento de escorpiões em sua residência. Nossa equipe está no local para efetuar a captura e, posteriormente, iremos identificar o gênero, para sabermos qual a espécie que predomina na região, para uma ação mais efetiva”, disse a supervisora chefe do CCZ, bióloga sanitarista Grace Bastos.

Ela lembra o caso ocorrido dias atrás em Campo Grande e que a Prefeitura, com estas ações, visa justamente evitar o mesmo na região de Corumbá. “O imóvel em questão fica próximo a uma pedreira, local apropriado para surgimento de escorpiões. A barata é seu principal alimento e uma das orientações é justamente manter o imóvel limpo, sem estes insetos, para evitar que o escorpião entre nas casas. Não sabemos ainda qual o gênero que está aparecendo, o que será identificado após exames no CCZ”, reforçou.

Segundo a bióloga, a identificação é importante para saber se é do mesmo gênero do que apareceu em Campo Grande, causando a morte de uma criança, do tipo Tityus serrulatus, uma das mais perigosas ao homem. Orienta ainda a população para comunicar o CCZ em caso de aparecimento de escorpião em suas residências, pelos telefones (67) 3233 2783 e (67) 3233 0756.

Presídio

Por outro lado, nesta sexta-feira (04), uma outra equipe do CCZ realiza borrifação no interior do presídio masculino, uma ação de prevenção a doenças causadas por insetos. O trabalho começa às 08 horas e o inseticida utilizado pelo grupo é destinado ao combate do mosquito causador da leishmaniose, o flebôtomo, mais conhecido como mosquito palha, também eficaz contra o Aedes aegypti e outros transmissores de doenças endêmicas.