Agnaldo Ferreira Gonçalves, 62, autor de disparos que atingiu e matou o menino Rogerinho o Rogério Mendonça, de 2 anos no dia 18 de novembro de 2009 em Campo Grande depôs nesta manhã ao juiz Alexandre Ito em seu próprio julgamento.

Agnaldo relatou que estava com o seu carro Fox atrás da caminhonete L-200 onde estavam Aldemir Pedra Neto, 24, João Alfredo Pedra (avô do menino) Rogerinho e a irmã da criança que na época tinha cinco anos.

No semáforo do cruzamento da Ernesto Geisel com a Mato Grosso o jornalista disse que buzinou e fez sinal para que a caminhonete prosseguisse pelo fato do sinal estar aberto.

Segundo Agnaldo, o motivo da pressa seria porque um de seus filhos teria acabado de fazer uma cirurgia.

O acusado também afirmou que não fez nenhum tipo de provocação, fato esse que teria iniciado a confusão. Agnaldo contou que o rapaz jogou a caminhonete contra o carro, ambos pararam e desceram dos veículos.

Momento em que o autor teria sido agredido por Aldemir com um tapa no rosto e um empurrão no peito. Agnaldo teria então entrado em seu carro e ambos saíram cada um em seu veículo, quando o jornalista afirma que viu uma mão com uma arma no local do passageiro.

Com isso Agnaldo pegou a arma e atirou sem direção. O acusado também falou ao juiz que não viu nenhuma criança dentro da caminhonete. Ele também afirmou que João Alfredo Pedra, 52, avô de Rogerinho tentava a todo momento acabar com a discussão.