Advogado de Agnaldo diz que júri precisa entender que nenhum fato surge do nada

O advogado de defesa Valdir Custódio da Silva, que atua no caso Rogerinho, em favor do jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, começou sua tese de defesa afirmando que não estava ali para defender Agnaldo e sim seus princípios.

Custódio que começou sua defesa sem usar a toga, disse que iniciou seus trabalhos sem usá-la, pois, naquele momento, não estava ali como advogado e sim como cidadão defendendo seus princípios.

Valdir disse que ele mesmo iria pedir a condenação de Agnaldo pelo crime cometido contra Rogerinho, mas que o júri precisa entender que nenhum fato surge do nada. “Agnaldo não brigou com a faixa de pedestre, não empurrou uma placa de trânsito. Isso tem que ser levado em consideração”, defendeu.

A tese adotada por ele mostra que o advogado quis demonstrar que, ao contrário, do que defenda a acusação, houve sim uma discussão, uma provocação, para que Agnaldo agisse da forma que agiu.

Custódio questionou a defesa que pede o julgamento por dolo eventual, no qual, segundo ele explicou, a pessoa visualiza a possibilidade do resultado [do crime], mas não o deseja. Ele disse que Agnaldo deve sim responder pela tentativa de homicídio ao avô de Rogerinho, João Afonso Pedra, e pela morte do menino, mas não por tentativa de homicídio a Aldemir a Ana Maria.