Hugleice da Silva, 26, ex-cunhado de Marielly Barbosa Rodrigues, de 19, encontrada morta em um canavial da cidade de Sidrolândia no dia 11 de junho, e outras duas testemunhas arroladas pelo Ministério Público Estadual não compareceram a uma audiência marcada nesta quinta-feira (24), na cidade de Sidrolândia (70 km de Campo Grande).
Marielly morreu após um aborto malsucedido que teria sido feito na casa do enfermeiro Jodimar Ximenes, de 40 anos. Hugleice admitiu à polícia que teve um relacionamento amoroso com Marielly.
Apenas Jodimar e duas testemunhas de acusação compareceram na Audiência.
Com isso a juíza Silvia Tedardi da Silva determinou que a próxima audiência do caso seja realizada no dia 5 de dezembro em Campo Grande às 17h.
O Ministério Público solicitou que Hugleice informe o endereço dele em 24 horas, sob pena de perder a liberdade concedida por um habeas corpus no dia 19 de setembro.
O enfermeiro Jodimar Ximenes permaneceu algemado durante toda audiência já que o Fórum de Sidrolândia não possui policiamento. A justiça também solicitou que as testemunhas, que estão na Comarca de Nioque, sejam ouvidas por carta precatória
Jodimar Ximenes continuará preso preventivamente em Sidrolândia, enquanto Hugleice, que era cunhado da vítima, está solto por força de habeas corpus concedido pela 1ª Turma do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
Após ser ouvida uma das testemunhas que registrou o BO contra o advogado de Jodimar, foi perguntado durante o interrogatório o motivo de tal registro contra o advogado, e a mesma informou que somente o fez por estar recebendo ligações a todo momento por parte do advogado em seu local de trabalho, e isso estava causando problemas junto a administração do seu trabalho.
