Brasília usa borra de café para combater focos de dengue
Uma parceria entre moradores, administradores e comerciantes de um bairro da capital federal permitiu hoje (16) a aplicação de borra de café em focos potenciais do mosquito Aedes aegypti. A estratégia tem o aval de pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) para o combate à dengue. O local escolhido foi um canteiro de […]
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Uma parceria entre moradores, administradores e comerciantes de um bairro da capital federal permitiu hoje (16) a aplicação de borra de café em focos potenciais do mosquito Aedes aegypti. A estratégia tem o aval de pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) para o combate à dengue. O local escolhido foi um canteiro de obras no Lago Norte, área nobre de Brasília. Weymer Quintas, moradora do bairro há mais de 20 anos, conseguiu recolher, com a ajuda de parentes e amigos, entre cinco e seis quilos de borra de café. “Como cidadãos, a gente tem que dividir e aprender, um com o outro, a se preocupar com o vizinho, com o próximo.
Todo mundo fala que é uma obrigação [combater a dengue], mas eu acho que é uma conscientização de cada um, para evitar que o problema se agrave”, explicou. Weymer Quintas não conhece ninguém que tenha sido vítima do mosquito, mas teme que a situação, grave em estados como o Rio de Janeiro, possa se estender para outras partes do país. “É um engano achar que não acontece comigo”, disse.
Para o administrador do Lago Norte, Marcos Woortmann, o morador deve estar consciente de que precisa não apenas abrir as portas de casa para os agentes de vigilância ambiental, mas, também, agir por conta própria. “A solução do café tem amparo científico, foi testada e precisa ser divulgada. Uma vez por semana, se a pessoa colocar a borra no vaso de planta, ela resolve o problema da dengue na casa dela”, ressaltou. “É algo que não tem custo algum – pelo contrário, é uma solução extremamente prática.” Outra estratégia adotada pela administração do bairro é a soltura de alevinos de lambaris em lagoas artificiais formadas em decorrência de construções ilegais.
Os locais sobrevivem à seca e são potenciais focos do mosquito transmissor da dengue, em razão da ausência de peixes que comem as larvas. Ao todo, 2 mil alevinos foram soltos hoje em três lagoas artificiais na região.
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