O deputado federal Reinaldo Azambuja, conversou com o Midiamax, nesta terça-feira (8), sobre suas pretensões como pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande nas eleições 2012. Discorreu sobre pesquisas, anseios da população e choque de gestão.

Presidente e nome de maior relevância do PSDB de Mato Grosso do Sul, foi indicado por unanimidade como candidato Tucano e vem desenvolvendo, junto com a militância, trabalho semelhante ao que o levou a conquistar a prefeitura de Maracaju: porta a porta.

Azambuja tem histórico vencedor em todas as eleições das quais participou desde 1997, quando foi eleito prefeito de Maracaju, administrou aquela cidade por dois mandatos, sendo, na sequência eleito Deputado Estadual em 2007 com a maior votação para aquela Casa, e Deputado Federal em 2010, com mais de 210 mil votos.

Qual a sua posição nas pesquisas de intenção de voto?

O que nos anima nas pesquisas é o fato de demonstrarem claramente que existe abertura para candidaturas alternativas, que saiam da eterna disputa entre PMDB e PT. A população de Campo Grande indicou de forma clara nas pesquisas qualitativas que prefere candidatos que apresentem soluções para os grandes e graves problemas que se arrastam: Saúde, Transporte e Trânsito, Geração de Empregos. Hoje a cidade perde investimentos, empresas que poderiam ser atraídas por falta de mão de obra qualificada.

A estratégia de campanha está sendo pensada de que forma?

A militância do PSDB está empenhada no Projeto 45, que consiste em visitar as pessoas em suas casas e conhecer suas necessidades e o que pretendem do futuro governante. Suas opiniões sobre as melhores soluções para os diversos problemas que os afetam.

É possível caminhar para uma composição com o PMDB, retomando a antiga parceria?

Impossível nunca é. Em termos políticos as composições são sempre possíveis quando objetivam unir forças que tornem possível a conquista dos objetivos traçados. Eu acredito que é muito difícil que o PMDB abra mão da cabeça de chapa e nós não pensamos, para a próxima campanha, de uma composição que nos coloque como vice. Seremos cabeça de chapa e nesta condições poderemos compor com outros partidos.

Qual o diferencial de uma administração Tucana? O que está sendo proposto?

O PSDB vai administrar com a seriedade com que governa todos os demais municípios. Eu acredito que deve haver um choque de gestão pública. O que isso significa? A diminuição do tamanho do Estado, ou seja, um poder público enxuto, que cumpra suas funções. Uma administração transparente. O governo não pode admitir gastos que não gerem benefícios para a população. Eu administrei Maracaju e a transformei em quinta economia do estado atuando dessa forma. Com seriedade, trabalho, transparência e uma máquina pública ágil, dinâmica e funcional.

O que mais se pode falar das próximas eleições?

Pode-se esperar que o povo saiba escolher bem os seus candidatos, seja para prefeito, seja para vereadores. Não se pode mais conviver com candidatos sem Ficha Limpa. É preciso acabar com o fisiologismo como o que se tem visto a nível federal, em que cai ministro atrás de ministro. Isso impede que o país ande, impede que qualquer governo possa fazer  uma boa administração.

Força do PSDB para as eleições 2012

O Partido conta com quatro deputados estaduais e três vereadores na Câmara Municipal de Campo Grande como base de apoio para a candidatura de Reinaldo Azambuja. Com este staff o pré-candidato que tem sua principal base eleitoral na região de Maracaju, deverá enfrentar os demais pré-candidatos que já colocaram seus nomes, Athayde Nery (PPS), Alcides Bernal (PP), Antonio João (PSD), Vander Loubet (PT) e ainda os partidos que devem lançar candidatos, PSDC, PSOL, PSTU.

O PDT do ex-deputado Dagoberto Nogueira é uma alternativa aventada nos corredores como vice que irá compor a chapa de Reinaldo Azambuja, mas a especulação abrange também uma coligação com Vander Loubet.

O PMDB montou uma estratégia que indica que será Giroto o candidato imposto pelo governador André Puccinelli ao partido, contando com o poderio da máquina que administra o Estado e a Capital. Essa composição pode fratuar a aliança com o DEM e lançar, ainda, um dos pré-candidatos da coligação, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta, a compor como vice na chapa encabeçada por Azambuja. Seriam dois nomes com força e contingente eleitoral suficientes para levar a decisão para o segundo turno.