Antes da Libertadores, Santos vence o Noroeste e dorme na liderança
No ensaio para a estreia na Taça Libertadores, o Santos despachou o Noroeste, por 2 a 0, nesta sexta-feira à noite, na Vila Belmiro, e vai dormir na liderança do Paulistão, com 18 pontos. Em caso de tropeço do Palmeiras diante do Americana, neste sábado, no Pacaembu, o time alvinegro seguirá na ponta. O Verdão […]
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No ensaio para a estreia na Taça Libertadores, o Santos despachou o Noroeste, por 2 a 0, nesta sexta-feira à noite, na Vila Belmiro, e vai dormir na liderança do Paulistão, com 18 pontos. Em caso de tropeço do Palmeiras diante do Americana, neste sábado, no Pacaembu, o time alvinegro seguirá na ponta. O Verdão tem 16 pontos. Já o Noroeste, com oito pontos, está em 14º lugar. Zé Love, que voltou ao time após acertar sua transferência para o Genoa-ITA, abriu o placar. Felipe Anderson completou.
O jogo marcou a volta do Peixe à Vila Belmiro, que teve seu gramado reformado após o fim da temporada 2010, e chamou a atenção pelos pênaltis perdidos. Cada time errou um. Zé Carlos, do Noroeste, e Elano, do Peixe, não acertaram sequer o gol.
O Santos viaja neste sábado para a Venezuela, onde, na terça-feira, enfrenta o Deportivo Táchira-VEN, pela primeira rodada do Grupo 5 da competição continental. Já o Norusca volta a jogar no dia 20, contra o São Bernardo, pelo estadual.
Zé Love volta marcando
Pelo desenho dos dois times em campo, era de se esperar que o Noroeste se trancaria atrás para segurar a pressão do Santos. O time do interior entrou em campo com três zagueiros e seis jogadores no meio de campo. Já o Peixe tinha três atacantes: Diogo, Keirrison e Zé Eduardo.
Só que quem tomou a iniciativa e teve as melhores chances foi o time do interior. Principalmente porque Pará, pela lateral-direita, e Léo, na esquerda, eram facilmente batidos pelos alas adversários. O destro Márcio Gabriel e o canhoto Gleidson chegavam à linha de fundo com facilidade e deram trabalho ao goleiro Rafael. O Santos, na verdade, visivelmente se poupou. Jogadores evitaram divididas mais pesadas, piques desnecessários. Com a Libertadores batendo à porta, ninguém quis se arriscar.
O problema do Norusca é que Zé Eduardo voltou ao Santos em grande fase. Iluminado. Após acertar seu contrato com o Genoa-ITA, ele retornou ao Brasil e voltou a jogar nesta sexta-feira. Aos 9 minutos, logo depois de o time de Bauru ter perdido uma boa chance, com Ricardinho parando em uma boa defesa de Rafael, Diogo pegou a bola no meio e acertou grande lançamento para Zé Love. O atacante recebeu, avançou em direção ao gol e chutou na saída de André Luís, abrindo o placar.
A partir daí, o time do interior criou as melhores chances, sempre às costas dos laterais santistas. Aos 26, Júlio César cruzou da direita para Zé Carlos, que dominou no peito, tirou Pará da jogada só com a matada, e chutou rasteiro. Rafael fez uma grande defesa, evitando o empate.
Se era um ensaio para a estreia na Taça Libertadores, o técnico Adilson Batista deve ter ficado bem preocupado com os vacilos da defesa no primeiro tempo.
Como não se bater um pênalti
O segundo tempo começou com o Noroeste um pouco mais aberto. O atacante Aleílson entrou no lugar do volante Júlio César. O time do interior continuou se aproveitando da lentidão dos laterais santistas e de uma certa preguiça do time da casa, que não demonstrava muito interesse pela partida.
Começou, então, a sessão de pênaltis desperdiçados. Zé Carlos, do Noroeste, e Elano, do Santos, demonstraram como não se deve proceder na hora da penalidae. Primeiro foi o atacante da equipe de Bauru. Aos 4, Giovanni entrou costurando na área santista e foi derrubado por Dracena. Na cobrança, o goleiro Rafael fez a sua cena tradicional: ficou pulando em cima da linha, apontando o seu canto direito, pedindo a bola ali. Zé Carlos resolveu jogar a bola no outro canto, mas mandou para fora.
Em seguida, aos 7, Diogo sofreu pênalti cometido por Marcelinho. Elano pegou a bola para bater. Tomou grande distância, foi correndo devagar, armou o chute de pé direito, mas pegou muito mal. A bola subiu demais. Um lance bisonho.
À essa altura, o jovem meia Felipe Anderson já estava em campo. Ele entrou no lugar de Keirrison e ajeitou o meio de campo santista, que estava muito disperso. Após ver as cobranças de pênalti erradas, ele resolveu mostrar como se chuta. Aos 24 minutos, o garoto, de 17 anos, pegou a bola na meia direita e mandou um tiro certeiro de pé direito, acertando o ângulo direito. Um golaço.
Com a vitória consolidada, o Santos passou a tocar a bola, só esperando o tempo passar. Agora, é foco total na Libertadores.
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