Alcinópolis: Delegada já tem provas para fechar inquérito e não precisa de confissões
A delegada adjunta da 1ª DP (Delegacia da Polícia Civil), Rozeman de Paula, responsável pelas investigações da morte do vereador Carlos Antonio Costa Carneiro (PDT), de Alcinópolis – a 592 km ao norte de Campo Grande, informou que pode haver pedidos de prisão preventiva no fim do inquérito. “Esta hipótese não é descartada, mas por […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A delegada adjunta da 1ª DP (Delegacia da Polícia Civil), Rozeman de Paula, responsável pelas investigações da morte do vereador Carlos Antonio Costa Carneiro (PDT), de Alcinópolis – a 592 km ao norte de Campo Grande, informou que pode haver pedidos de prisão preventiva no fim do inquérito. “Esta hipótese não é descartada, mas por enquanto estamos nos empenhando no trabalho de concluir o inquérito que está previsto para a semana que vem, já que, a prisão temporária concedida pela justiça foi de 30 dias”.
Rozeman declarou que não precisa de confissões dos seis presos suspeitos de envolvimento no assassinato e que tem provas suficientes para concluir o inquérito. “O teor das investigações e dos depoimentos não poder ditos, uma vez que, o caso está em sigilo, mas temos provas que garantem as prisões deles”.
“Por enquanto não há possibilidade de haver mais prisões, porém as investigações estão em aberto, até o encerrado definitivo do inquérito e a entrega para o Poder Judiciário. Mas caso surja novos fatos, depoimentos e acareações serão refeitas”, enfatiza.
Estão presos nas delegacias da Capital, o prefeito de Alcinópolis Mané Nunes (PR), o presidente da Câmara Valter Roniz (PR), o vice-presidente Valdeci Lima (PSDB), o primeiro secretário Enio Queiroz (PR), o comerciante Ademir Luiz Muller e Gildete, que seria namorada de Irineu Maciel, acusado de ter atirado no vereador, apenas uma vez.
O caso
O presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis, Carlos Antonio Costa Carneiro (PDT), 40 anos, foi assassinado com três tiros, por volta das 13h, do dia 26 de outubro de 2010, ao lado do hotel Vale Verde, na Avenida Afonso Pena esquina com a Rua Guia Lopes, em Campo Grande. Carlos é filho do vice-prefeito do município, Alcino Carneiro, atual prefeito interino.
Segundo testemunhas, um dos suspeitos identificado pela polícia como Irineu Maciel, 38 anos, foi visto próximo ao vereador, que estava na calçada, como se estivessem conversando, em seguida ouviram os disparos.
Após disparar contra a vítima, o autor correu ao encontro de Aparecido de Souza, de 28 anos, que o esperava em uma motocicleta Yamaha, de placa HSN 2741, de Campo Grande/MS.
A dupla foi presa após ser perseguida por dois investigadores da DGPC (Diretoria Geral da Polícia Civil) que passavam pelo endereço em uma viatura descaracterizada e presenciaram o crime.
Segundo os policias, durante a perseguição chegaram a atirar três vezes contra os supostos envolvidos que foram impedidos de fugir após derraparem e caírem ao chão. Eles foram presos pela Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros). Os suspeitos disseram que foram contratados para executar o vereador pelo valor de R$ 20 mil.
Notícias mais lidas agora
- Preso por matar adolescente e ferir jovem a tiros confessa o crime e alega ter buscado arma na casa da cunhada
- Homem é preso após estuprar própria filha de 15 anos em hotel de Campo Grande
- Jovem é assassinado com golpe de punhal pelo próprio irmão durante festa de Réveillon em MS
- Homem é agredido após tocar em partes íntimas de adolescente na Cidade do Natal
Últimas Notícias
Governo brasileiro confirma representante para a posse de Nicolás Maduro na Venezuela
ONU disse que presidente venezuelano precisa garantir direito às manifestações pacíficas
Após furto, família procura por caminhonete comprada há 3 dias no Jardim Tijuca
O veículo foi furtado por volta das 13h desta quinta-feira
No primeiro pregão do ano, dólar cai e chega a R$ 6,16
Situação fiscal brasileira e incertezas do mercado internacional influenciam valor da moeda
Morador apela para veneno em terreno com matagal após cachorro ser picado por animal peçonhento
O investimento em veneno foi de R$ 180
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.