Água despejada no bueiro por prédio da Plaenge abasteceria 50 apartamentos por dia
Segundo dados divulgados por vereador de Campo Grande, 40 mil litros de água potável são bombeados para um bueiro todos os dias no edifício. Procedimento é chamado de ‘rebaixamento de meia sola’.
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Segundo dados divulgados por vereador de Campo Grande, 40 mil litros de água potável são bombeados para um bueiro todos os dias no edifício. Procedimento é chamado de ‘rebaixamento de meia sola’.
Os 40 mil litros de água que, segundo dados do vereador Paulo Pedra, são jogados diariamente no sistema de drenagem na rua do edifício Pablo Picasso, em Campo Grande, abasteceriam 50 apartamentos. A Prefeitura confirmou que se trata de água potável, embora sem tratamento.
Segundo a assessoria da empresa Águas Guariroba, concessionária dos serviços de saneamento de Campo Grande, a média de consumo diário por habitante na capital de Mato Grosso do Sul é de 202 litros. Assim, cada apartamento com quatro moradores consome, em média, cerca de 800 litros diariamente.
A assessoria de comunicação do Crea-MS (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso do Sul) informou que não é responsável pela fiscalização da obra ou de irregularidades.
“Somos responsáveis por verificar se existem profissionais responsáveis pela obra e, se há irregularidades, eles é que devem responder por elas, não cabendo ao Crea verificar esse tipo de situação”, disse o Conselho.
A Prefeitura Municipal de Campo Grande informou, por meio da assessoria, que a água é de um lençol freático raso que alimenta um córrego da cidade e que foi feito um procedimento chamado ‘rebaixamento de meia sola’ para que a água, que é potável, seja devolvida pela galeria para o córrego mais próximo. Segundo a administração municipal, a medida técnica é considerada viável e seria, inclusive, utilizada em muitas obras da cidade.
Secando a região
Segundo o engenheiro ambiental Albertoni Martins, a cidade de Campo Grande é formada por aqüíferos confinados, como se fossem poços de água subterrâneas em vários níveis do solo. O bombeamento faz a retirada dessa água do local onde estava e, consequentemente, acaba prejudicando um outro curso d’água.
“Isso ocasiona não somente a secagem de árvores com raízes menores como pode afetar o abastecimento de poços instalados na região, além de diminuir o curso da água”, explica.
O engenheiro Roberto Watanabe explica no site http://www.ebanataw.com.br que essa técnica pode causar o afundamento de jardins e fazer com que o asfalto da rua fique rachado.
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