Temperaturas elevadas e baixa umidade em todo o Estado
Temperatura elevada e baixa umidade relativa do ar em todo o Estado. De acordo com o Centro de Monitoramento, do Tempo, Clima e Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul (Cemtec), hoje (21), a umidade relativa do ar tende a ficar inferior a 20% em todas as regiões. Em Campo Grande, as temperaturas seguem altas […]
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Temperatura elevada e baixa umidade relativa do ar em todo o Estado. De acordo com o Centro de Monitoramento, do Tempo, Clima e Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul (Cemtec), hoje (21), a umidade relativa do ar tende a ficar inferior a 20% em todas as regiões. Em Campo Grande, as temperaturas seguem altas atingindo a máxima de 35%.
Para amanhã (22) as temperaturas continuam altas (39 e 40°), principalmente nos municípios de Dourados, Ivinhema, Miranda, Porto Murtinho e Rio Brilhante. A umidade relativa do ar ficará em estado de alerta com índice entre 12% e 20%. Há possibilidades de ventos fortes em toda a região centro-oeste. Na Capital, a umidade atinge a máxima de 35ºC e umidade em torno de 18%.
Primavera
A próxima quinta-feira (23) marca o início da estação mais florida do ano. De acordo com a meteorologista do Cemtec, Cátia Braga Rodrigues, mesmo com o início da primavera, não há previsão de chuva. “A primavera está diretamente associada ao fenômeno La Niña. Até o final de setembro, não haverá previsão de chuva, em outubro há a possibilidade de poucas chuvas no final da tarde”, explica Cátia.
De acordo com a previsão do Centro de Monitoramento, a manhã de quinta-feira será de muito sol. A máxima na região sul ficará em torno de 37ºC. Em Campo Grande, máxima de 37ºC e umidade em torno de 20%.
Fenômeno La Niña
Segundo Cátia, o fenômeno La Niña deve influenciar o tempo e as ocorrências de chuvas até o final do ano. “Em função do La Niña, provavelmente as chuvas serão reduzidas até o início de dezembro”, afirma Cátia.
O La Niña ocorre devido à diminuição da temperatura dos oceanos ocasionada pelo aumento da força dos chamados ventos alísios. “São ventos fortes que intensificam a ressurgência das águas do Pacífico, ou seja, as águas mais profundas do oceano se misturam com as da superfície, causando o seu esfriamento. Com isso, há menos evaporação e, portanto, menos chuvas”, explica.
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