Tatiana Ujacow pede empenho da OAB de Dourados no caso Uragano
Tatiana Ujacow, candidata a vice-governadora, foi até a regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) no município de Dourados. Como cidadã de Dourados e advogada ela foi recebida pelo presidente da subsecão César Augusto Rasslan Câmara e pediu empenho da entidade no acompanhamento das investigações que culminaram na prisão temporária do prefeito Ari Artuzi, sua esposa, […]
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Tatiana Ujacow, candidata a vice-governadora, foi até a regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) no município de Dourados. Como cidadã de Dourados e advogada ela foi recebida pelo presidente da subsecão César Augusto Rasslan Câmara e pediu empenho da entidade no acompanhamento das investigações que culminaram na prisão temporária do prefeito Ari Artuzi, sua esposa, vereadores e outras pessoas ligadas ao poder público municipal.
César Augusto Rasslan Câmara
“Como cidadã de Dourados, apoio todo movimento que tenha por objetivo moralizar a gestão da coisa pública”, disse agora a pouco. Tatiana Ujacow reforça ainda que aplaude a ação da Polícia Federal, porém ressalta que a instituição não condena e que agora cabe aos órgãos da justiça tomar providências.
A candidata, que é uma defensora das causas sociais, reforça ainda que o dinheiro da corrupção falta para as áreas da saúde, educação e muitos programas que beneficiam a comunidade dando dignidade. ‘Dourados não é terra de corrupto. Estou indignada com tanta suspeita de irregularidade e por isto peço este empenho da OAB. Estou fazendo este apelo como uma cidadã que como milhares de outras pessoas gostam de Dourados”, finaliza.
A Polícia Federal desencadeou a operação Uragano, que em italiano significa Furacão, depois de denúncias de corrupção. Um assessor do prefeito entregou inúmeras filmagens feitas por ele para a polícia.
Segundo a assessoria da polícia, as fraudes consistem no direcionamento de licitações por meio de corrupção de servidores públicos e agentes políticos. Os acordos fechados com as empresas escolhidas ilicitamente rendiam 10% do valor do contrato. O dinheiro arrecadado servia para o pagamento de diversos vereadores de Dourados (da situação e da oposição), para caixa de campanha e compra de bens pessoais do prefeito.
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