Já foi feito indiciamento e investigadores suspeitam de que a tragédia tenha sido resultado de um desentendimento ocorrido em um dos trailers, point de encontro dos jovens

A Polícia Civil já ouviu os suspeitos pela morte do menino Júlio Cesar dos Santos Flores, 13, morto no dia 1º de fevereiro a pancadas após briga nos Altos da Avenida Afonso Pena em Campo Grande. Porém, prisões ainda não foram feitas.

Eles seriam maiores de 18 anos e utilizaram 3 carros na abordagem feita naquela noite. A polícia não detalha quantos jovens agrediram o grupo o qual o menino Júlio fazia parte.

O caso está em sigilo no 3º DP (Distrito Policial), no Carandá Bosques, e a informação apurada pelo Midiamax é de que daqui no máximo duas semanas a polícia já tenha elucidado o crime.

“A princípio estamos investigando a briga que aconteceu antes em um traillers, na Afonso Pena. Estamos ouvindo quem estava na hora, alguns dos suspeitos já foram reconhecidos, há indiciado, mas não podemos dar detalhes. Estamos confrontando provas”, disse um dos policiais que trabalham no caso, cujo nome foi preservado para não prejudicar a investigação.

O menino estava em um grupo com outros quatro jovens, nos Altos da Afonso Pena. Um deles, o irmão André dos Santos. Foi ele que encontrou no dia seguinte o corpo de Júlio no córrego Sóter. Perplexo, ele disse ao Midiamax que o grupo levou uma surra de correntes e tacos de beisebol. O grupo rival seria de classe média alta e estava em veículos.

André disse que seriam ao menos 15 agressores de classe média alta. Sobre a possibilidade desse grupo ter agido a mando de donos de trailers, a polícia descarta essa hipótese e afirma que o que teria acontecido naquele dia foi um desentendimento entre garotos que culminou em tragédia.

A PM (Polícia Militar) dispersou os garotos. Júlio seguiu a pé sozinho para o Jardim Columbia, bairro na saída para Cuiabá, mas acabou assassinado no trajeto.