O Sesi entregou na tarde desta terça-feira (06/07) os 1,2 mil agasalhos e calçados para quatro instituições filantrópicas da Capital. As doações fazem parte do projeto de responsabilidade social interna da entidade. De acordo com Marcia Prates, responsável pelos projetos, esta é segunda campanha de um total de cinco realizadas durante o ano. “Além das ações voltadas para a responsabilidade social nos negócios lideradas pelo Sesi, durante o ano, também são realizados cinco projetos como doação de sangue, arrecadação de brinquedos, natal solidário”, explicou.

Ela explicou que durante o mês de junho o Sesi mobilizou colaboradores e alunos das duas escolas do Sesi – unidade Centro e unidade Clube do Trabalhador – para participar da campanha do agasalho e também indicar as entidades que poderiam ser beneficiadas. Para a responsável pelos projetos, o resultado foi satisfatório. “Em cerca de um mês, arrecadamos cerca de 1,2 mil peças de roupas e calçados e isso demonstra o engajamento das pessoas em projetos que envolvem a solidariedade”, detalhou.

A primeira entidade beneficiada com as doações foi a Conferência Santa Luzia, projeto realizado pelo Grupo Vicentinos na Igreja Santa Luzia, no bairro de mesmo nome. As voluntárias Célia Gonçalves de Lima e Sueli Maran Gomes Leite receberam as 11 caixas com cerca de 350 peças de roupas e calçados que foram entregues por colaboradores do Sesi. “Atendemos muitos necessitados e sistematicamente nove pessoas, para as quais vamos separar e encaminhar as doações”, disse Célia Lima. “Nesta época do ano, a carência aumenta, principalmente por roupas de inverno e o Sesi com essa ação, contribui para que essa necessidade seja suprida”, destacou Sueli Leite.

Outra entidade que também recebeu parte das doações foi o Centro Recreativo Mãe Maria. Localizada à Rua Antônio Veloso, no número 305, na Vila Nasser, a entidade, fundada e presidida há 12 anos pela voluntária Maria Santana, atende 114 crianças e adolescentes com idade até 16 anos numa das regiões mais carentes da Capital. “Aqui nós oferecemos aulas gratuitas de reforço escolar e duas vezes por semana refeições. São pessoas bem necessitadas que contam esta ajuda”, explicou. A entidade recebeu 500 peças entre roupas e calçados.

De acordo com ela, a entidade só tem conseguido continuar atendendo graças às doações que tem conseguido de alimentos, e ainda segundo Maria Santana, o gás para preparar as refeições acabou e o telefone está cortado por falta de pagamento. “Essas doações foram enviadas por Deus. Com elas vamos organizar um bazar da pechincha com preços bem acessíveis porque os moradores daqui são pobres, mas só assim vamos poder arrecadar fundos, pagar as contas e continuar atendendo, porque nos últimos dias as doações diminuíram muito e apesar do tempo que estamos atendendo, só agora estamos preparando a documentação para tornar a entidade de utilidade pública”, adiantou.

Para Victoria Barbosa Mesas de sete anos, que estuda na terceira série do ensino fundamental na unidade Clube do Trabalhador e acompanhou as doações, realizar trabalhos voluntários é prazeroso. “Eu juntei muitas peças que eram minhas em casa mesmo e eu acho muito legal participar, eu gosto de ajudar”, disse a consciente menina, apesar da pouca idade. Segundo Márcia Prates, as outras entidades atendidas com as doações são a Casa da Criança Vivendo com Aids e o Albergue Municipal, ambos na Capital.