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Senador Valter Pereira contesta censura de reportagem que falava de empreiteira metida em corrupção

O senador Valter Pereira, do PMDB, protestou contra a censura imposta judicialmente a reportagem publicada hoje pelo Midiamax, que tratava do processo da Uragano, operação da Polícia Federal que pôs 28 pessoas na cadeia no início deste mês, incluindo o prefeito, o vice e nove dos 12 vereadores de Dourados. ”Em casos como este, a […]
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O senador Valter Pereira, do PMDB, protestou contra a censura imposta judicialmente a reportagem publicada hoje pelo Midiamax, que tratava do processo da Uragano, operação da Polícia Federal que pôs 28 pessoas na cadeia no início deste mês, incluindo o prefeito, o vice e nove dos 12 vereadores de .

”Em casos como este, a liberdade de imprensa é fundamental para não cair no esquecimento e alcançar o desfecho que a população espera”, diz trecho da nota emitida pelo senador.

A reportagem foi tirada do ar por determinação do desembargador do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Carlos Eduardo Contar.

A medida atendeu solicitação do advogado Carlos Marques, defensor do prefeito afastado de Dourados, Ari Artuzi, preso desde o início do mês por participação do esquema de fraude em licitações públicas, segundo a PF.

O Midiamax conseguiu partes do processo enquanto ele seguia sem a proteção do sigilo judicial.

Ocorre que o segredo a cerca do caso foi mantido por determinação do desembargador Contar, que suspendeu a liminar da juíza de Dourados Dileta Terezinha, que não havia enxergado motivos para manter a consulta da papelada restrita apenas aos advogados contratados para defender os implicados no esquema.

Eis a nota de protesto do senador Valter Pereira

Qualquer censura à imprensa ofende o direito à informação, garantido pela Constituição Federal, cujo titular não é apenas o órgão de comunicação, mas toda a sociedade.

No entanto, proibir a veiculação de notícias sobre ilícitos contra a administração pública chega causar espanto.

Especialmente quando se trata do assalto à Prefeitura de Dourados, cujos envolvidos são numerosos e poderosos.

Em casos como este, a liberdade de imprensa é fundamental para não cair no esquecimento e alcançar o desfecho que a população espera.

Afinal, os acontecimentos de lá ganharam pernas e qualquer amputação poderá ser interpretada como blindagem aos denunciados, e isso é péssimo para as instituições e seus agentes.

Seguramente, foi essa a visão da juíza Dileta Terezinha, da Comarca de Dourados, ao quebrar o segredo de justiça dos envolvidos na Operação Uragano.

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