O trabalho de resgate de vítimas do deslizamento do Morro do Bumba, em Niterói, onde dezenas de casas foram soterradas, é pior do que no terremoto do Haiti e no desabamento em Angra dos Reis. Quem afirma é o comandante do Grupamento de Busca e Salvamento, Ricardo Loureiro, que trabalhou nos dois episódios passados e está participando do resgate no Bumba.

“A diferença do Haiti para esse cenário (Bumba), que é semelhante ao de Angra, é que no terremoto do Haiti nós estávamos vendo a gravidade da situação, vendo a residência. Aqui nós temos que traçar uma projeção da residência, que foi deslocada por essa massa e, a partir daí, colher informações com os vizinhos, traçar estratégias para começar as escavações, então o trabalho aqui é bem mais difícil”, explicou o comandante, que em seguida concluiu ser este o pior cenário.

“Comparando com Angra, em relação à área, esse (no Morro do Bumba) realmente é o pior porque há muito volume de sedimento”.