O deputado estadual Reinaldo Azambuja candidato a deputado federal pelo PSDB é até agora o líder em gastos na campanha eleitoral para a Câmara Federal, segundo a prestação de contas parcial divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele declarou ter arrecadado R$ 294,1 mil e investido R$ 321 mil em um mês de campanha.

Hoje pela manhã, quando a prestação de contas do tucano ainda não estava disponível, por problemas no arquivo, o levantamento do Midiamax constatou que liderança caberia ao deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT) que teve gastos da ordem de R$ 173,8 mil. Em segundo apareceu o favorito do governador André Puccinelli (PMDB), o ex-secretário de Obras, Edson Girotto (PR), que gastou R$ 125,5 mil.

Azambuja informa ter conquistado a maior parte das receitas por meio doações feitas por pessoas físicas (R$ 140 mil) e empresas (R$ 93 mil). Ele mesmo doou R$ 50 mil em recursos próprios para sua campanha. O deputado que até aqui teve gastos superiores à arrecadação, empregou a maior parte do dinheiro em publicidade de materiais impressos, R$ 155 mil.

Já Biffi e Giroto tiveram arrecadação bem superior aos gastos. Giroto, por exemplo, arrecadou R$ 402,4 mil, quase a metade das receitas obtidas pelo candidato ao governo do Estado, Zeca do PT, que totalizaram R$ 838,1 mil. Já o petista Antônio Carlos Biffi arrecadou R$ 244,2 mil.

Giroto informa ter recebido a maior parte do dinheiro, R$ 237 mil, de “outros candidatos/comitês”. Recebeu ainda outra parcela significativa R$ 57 mil de pessoas físicas e R$ 101 mil de empresas. Já Biffi recebeu R$ 160 mil de “outros candidatos/comitês”. Há ainda parcela de R$ 65 mil doada por pessoas físicas.

Dos 74 concorrentes às oito vagas de deputado federal por Mato Grosso do Sul, 14 ainda não prestaram contas à Justiça Eleitoral.

Nesta primeira parcial, o TSE não fornece uma informação primordial, o nome de pessoas físicas e de empresas que doaram para campanhas eleitorais. Os nomes só devem ser divulgados em novembro.