Rede de pedofilia é a linha mais forte de investigação sobre o caso Lívia

Passados quase três meses do desaparecimento da menor Lívia Gonçalves Alves, 7 anos, ocorrido em 13 de junho deste ano, no município de Corumbá, a Delegacia da Infância e Juventude (DAIJ) trabalha com várias linhas de investigação, mas os indícios indicam que a menina é vítima de uma rede internacional de pedofilia. Segundo a delegada […]

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Passados quase três meses do desaparecimento da menor Lívia Gonçalves Alves, 7 anos, ocorrido em 13 de junho deste ano, no município de Corumbá, a Delegacia da Infância e Juventude (DAIJ) trabalha com várias linhas de investigação, mas os indícios indicam que a menina é vítima de uma rede internacional de pedofilia.

Segundo a delegada titular da DAIJ, Priscila Anuda Quarti Vieira as investigações vão desde tráfico internacional de crianças destinadas para adoção até uma rede de pedofilia, já que Corumbá faz fronteira com a Bolívia, o que poderia facilitar a saída da criança do Brasil. “Embora uma lei federal garanta o direito do registro de desaparecimento imediato, tem gente que ainda pensa que é preciso 24h para isto. Neste caso, por exemplo, o sumiço só veio ao conhecimento da polícia 24h depois”, diz.

Um homem está preso na polícia civil de Corumbá sob a acusação de estupro de vulnerável maior de 14 e menor de 18 anos e ainda favorecimento da prostituição, porém, ele nega que tenha alguma responsabilidade no desaparecimento de Lívia.

Segundo a delegada, mais de 100 pessoas foram ouvidas até agora sobre o caso Lívia, além de dezenas de perícias realizadas na cidade. “Este é o único caso desta natureza na cidade nos últimos tempos. O fato de Corumbá estar numa fronteira pode ter facilitado a ação do ou dos responsáveis pelo sumiço da menina”, diz.

Segundo Elizandra Gonçalves da Conceição, mãe de Lívia, os dois irmãos menores, uma de seis e outro de três anos, perguntam constantemente pela irmã. Além disso, amigos da escola estadual onde estudava também têm procurado notícias. A garota desaparecida cursava a segunda série. “Ela era muito brincalhona e tinha um monte de amigos. A presença deles também nos ajuda a alimentar a esperança de encontrá-la logo”, diz.

A mãe conta que uma semana depois do desaparecimento de Lívia, uma adolescente conhecida da família indicou um possível local onde a menor poderia estar, mas sem sucesso. “A gente fica triste com este tipo de trote. Acho até que foi pra despistar a gente”, acusa.

Desaparecimento

Lívia desapareceu no dia 13 de junho deste ano, quando saiu de sua casa na Rua 15 de Novembro, no bairro Cristo Redentor com autorização da mãe, para ir à casa de sua tia e não retornou até hoje. A menina trajava blusa branca e saia azul e foi vista pela ultima vez com uma adolescente, por volta das 17h do mesmo dia.

De acordo com informações de populares, Lívia também teria sido vista em companhia de um homem moreno barbudo. A orientação é de quem souber do paradeiro da menina ligar imediatamente na Polícia Militar pelo 190, na Polícia Civil pelo 3907 51 20, na DAIJ 3907-5127.

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