Está publicado no Diário Oficial de hoje o decreto do governador André Puccinelli (PMDB) homologando a situação de emergência em parte da área urbana
De Campo Grande afetada por enxurradas ou inundações bruscas.

O prefeito (PMDB) assinou o decreto de situação de emergência em 1º de março. A situação anormal reconhecida hoje pelo governo do Estado valerá por 90 dias.

Ele, aliás, já está em onde baterá às portas dos ministérios em busca de recursos para recuperar a cidade. Ontem, em reunião com o governador André Puccinelli, Nelsinho informou que pretende solicitar R$ 32 milhões.

A situação de emergência decorre do fato de Campo Grande ter sido atingida por intensa precipitação hídrica às 19h25min do dia 27 de fevereiro de 2010, com duração de aproximadamente 80 minutos, sendo registrado índice de 88 mm.

Houve aumento do nível das águas dos córregos Sóter, Prosa, Vendas e Cascudo, e consequentemente o transbordamento de suas águas, provocando danos e destruição de vias públicas, galerias pluviais, taludes e redes de distribuição de água e esgoto.

A prefeitura alega que as Avenidas Nelly
Martins, Ricardo Brandão, Fernando Corrêa da Costa e Rua Joaquim Murtinho foram seriamente afetadas e são vias de intensa mobilidade urbana e de grande fluxo de veículos automotores.

Brasília

O prefeito, aliás, embarcou na madrugada de hoje para Brasília (DF), onde terá duas reuniões com o governo Federal, em busca de recursos para a execução de obras de recuperação dos estragos causados pelo temporal do último fim de semana. Até o momento, estão confirmadas duas reuniões: às 11 horas Nelsinho será recebido pelo ministro Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional e às 15 horas pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ele será acompanhado pela bancada federal de Mato Grosso do Sul.

Ainda em Brasília, o prefeito de Campo Grande tentará uma audiência com a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, a quem também pretende apresentar os projetos de recuperação dos estragos. “Vamos lá apresentar os projetos para viabilizar os recursos”, explica.