Um dia antes do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva desembarcar em solo sul-mato-grossense, o que ocorrerá na sexta-feira, dia 19, uma comitiva composta por 45 petistas deixará o Estado rumo a Brasília. Eles participam do IV Congresso Nacional do PT no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. “Vamos consagrar Dilma Rousseff como nossa candidata à presidência”, informa o presidente regional do PT, Marcus Garcia.

O evento que ocorrerá entre os dias 18 e 20 de fevereiro tem vasta programação. Conforme Marcus, o senador Delcídio do Amaral e o ex-governador Zeca do PT devem participar do ato que referendará a candidatura de Dilma à presidência no dia 20. “Já nós temos que chegar no dia 18 para fazer o credenciamento e participar do evento”, detalha.

Ele relata que a viagem dos petistas a Brasília estava agendada há meses, portanto, não há como fazer alterações para receber Lula em Três Lagoas. Além do mais, segundo ele, a presença da delegação local no evento é importante para a questão financeira do partido. “O número de delegados conta na hora da partilha dos recursos do fundo partidário”, explica.

Porém, Marcus diz ter deixado a cargo do diretório local preparar algo para a recepção do presidente se houver possibilidade.

A previsão é de que a passagem de Lula por Três Lagoas seja breve. O presidente visitará o complexo industrial Fibria/International Paper de celulose e papel no município. Por enquanto, não se sabe de qualquer ato fora a vistoria às dependência da fábrica.

Petistas do Estado se esforçam para ampliar o evento e transformá-lo em um acontecimento político. Há possibilidade de Dilma acompanhar o presidente.

Marcus explica que parlamentares do PT como o próprio senador Delcídio do Amaral e deputados federais devem acompanhar a agenda presidencial.

Esquerda

O Congresso petista além de servir para consolidar internamente a candidatura de Dilma Rousseff à presidência, também sediará debates sobre a política internacional. Haverá ainda votação de resoluções políticas e atividades culturais.

Membros de partidos de esquerda de outros países e ainda intelectuais devem participar das discussões.

Conforme Marcus, o evento que começa no dia 18 será o maior encontro da esquerda internacional que o Brasil já sediou. Para ele, uma ocasião ideal para lançar Dilma. “Depois desta consagração estará inviabilizada a possibilidade de surgir outro nome para a presidência”, conta o dirigente regional.