Reformulado e aguardando uma data para ser apresentado junto ao Ministro da Educação e ao presidente Lula, o projeto de criação da Universidade Federal do Pantanal traz uma nova configuração na unidade de ensino superior público da cidade. Se aprovada a proposta, o atual Campus do Pantanal, unidade da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul em Corumbá, deverá seguir um organograma em que se apresentam vinte novos cursos de graduação, divididos em seis faculdades: FCA– Faculdade de Ciências do Ambiente; FCS – Faculdade de Ciências da Saúde; FCEEA– Faculdade de Ciências Exatas Engenharias e Arquitetura; FCH – Faculdade de Ciências Humanas; FCSA – Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e FALAS – Faculdade de Letras e Artes.

O esquema ilustrativo está à disposição do público no site do Campus do Pantanal (www.cpan.ufms.br) e reafirma o projeto apresentado em audiência pública realizada no mês de maio. Atualmente, a unidade de ensino corumbaense conta com treze cursos de graduação e dois de pós-graduação em nível de mestrado.

Entretanto, a implantação de todos esses novos cursos não deve acontecer de forma imediata. Num primeiro momento, apenas as graduações em Arquivologia, Engenharia Ambiental, Relações Internacionais, Ecologia, Serviço Social, Engenharia de Pesca, Enfermagem e Secretariado Bilíngue.

Num prazo de três anos, classificado como de curto período dentro da proposta da UFPAN, outras nove graduações devem ser implantadas. São elas: Letras com habilitação em Literatura Portuguesa, Letras com Habilitação em LIBRAS, Fonoaudiologia e Farmácia e Bioquímica, Geologia, Arquitetura e Urbanismo, Música, Engenharia de Produção e Engenharia de Minas. Já a médio prazo, que engloba o período de cinco anos, surgiriam três novas graduações: Terapia Ocupacional, Engenharia Química e Fisioterapia.

Ao final do processo de implantação, o somatório deve ser de 1000 vagas somente nos novos cursos de graduação, uma vez que a previsão é de oferecer 50 vagas a cada nova turma.