Ideia defendida por alguns setores da sociedade e por correntes políticas, a unificação das eleições no Brasil não encontra apoio no presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ministro Enrique Ricardo Lewandowsk. Hoje durante entrevista coletiva na sede do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, ele se manifestou contrário à tal possibilidade.

“Veja, esta já é uma eleição complexa. O eleitor terá de escolher o presidente, o governador, dois senadores, deputado estadual e federal. São seis candidatos. Já é complicado para o eleitor. Sugerimos até que se leve a colinha na hora de votar”, respondeu ao ser questionado sobre a possibilidade de economia para os cofres públicos com a unificação.

Atualmente, no Brasil são realizadas eleições a cada dois anos. As eleições municipais nas quais se escolhem prefeitos e vereadores são realizadas em separado das gerais que, neste ano, estão marcadas para 3 de outubro, primeiro domingo do mês.

Se houvesse a unificação, em uma mesma eleição ao invés de seis candidatos, o eleitor teria que escolher oito, visto que seriam acrescentados o prefeito e um vereador. O pleito só ocorreria uma vez a cada quatro anos.

Ainda na entrevista, Ricardo Lewandowsk, informou que o TSE elaborou e vai distribuir 54 milhões de folhetos para serem usados como “colinha” e auxiliar os eleitores na hora da votação.