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Presidente do Secovi diz que obras são malfeitas

Audiência envolve Ministério Público, especialistas e empresários do mercado imobiliário; em debate tragédia que arrasou área nobre
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Audiência envolve Ministério Público, especialistas e empresários do mercado imobiliário; em debate tragédia que arrasou área nobre

Em audiência aberta para a população nesta tarde na Câmara Municipal, onde especialistas em meio ambiente e obras debatem o arraso que aconteceu no último sábado na Avenida Ricardo Brandão, onde o asfalto foi engolido pela erosão e ainda, desmoronamentos aconteceram, o presidente do Secovi (Sindicato da Habitação), Marcos Augusto Neto culpou a Prefeitura de Campo Grande pelas conseqüências de um problema, segundo ele, diretamente ligado às obras públicas.

“Isso tudo começou desde a época que o André [ex-prefeito de Campo Grande e atual governador André Puccinelli] asfaltou toda a região da Vila Margarida, na região do Sóter”, frisa o representante do mercado imobiliário.

Segundo ele, a natureza reagiu diante das obras mal feitas com drenagens incompatíveis ao volume de água que escorre por todo o asfalto que cerca a região do Parque dos Poderes. Ele considera irresponsável afirmar que foi o boom imobiliário na região do shopping o causador da enchente.

“Já vimos esse filme antes na , no Segredo, no Prosa, onde é a Fernando Corrêa. O problema era a bitola [canalização estreita para o volume da água]. Tem que canalizar e aumentar a largura porque a natureza já mostrou por onde ela quer passar, ela já deu a largura que o córrego precisa nessa enchente”.

Augusto Neto salientou ainda que é preciso um debate sobre o assunto e que o Ministério Público Estadual precisa ter informações técnicas antes de barrar os empreendimentos na margem do córrego Prosa e na região perto do Parque dos Poderes.

“Temos R$ 1 bilhão de investimentos da Caixa Econômica Federal na área da construção civil previstos para toda Campo Grande este ano. Se barrarem as obras, esse dinheiro vai embora para e outras cidades. É preciso urgentemente resolver a parte técnica da drenagem”.

Vereadores participam da discussão junto com representantes do Ministério Público e especialistas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Faltam estudantes e representantes das associações de bairros.

(Leia matéria relacionada sobre o que a Secovi diz a respeito da impermeabilização do solo)

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