PM encontra crack, celular e bebida em presídio semiaberto

Durante vistoria no setor do regime semiaberto do EPAM (Estabelecimento Penal de Amambai), a Polícia Militar encontrou, na noite dessa segunda-feira (8), bebida alcoólica, várias pedras da droga conhecida como crack, cachimbos utilizados para consumir a droga e até um aparelho celular. Durante a vistoria no presídio, que ocorreu por de determinação do Juiz Corregedor, […]

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Durante vistoria no setor do regime semiaberto do EPAM (Estabelecimento Penal de Amambai), a Polícia Militar encontrou, na noite dessa segunda-feira (8), bebida alcoólica, várias pedras da droga conhecida como crack, cachimbos utilizados para consumir a droga e até um aparelho celular.

Durante a vistoria no presídio, que ocorreu por de determinação do Juiz Corregedor, Dr. César de Souza Lima, titular da 1ª Vara da Comarca de Amambai, os policiais constataram também que alguns presos que deveriam estar recolhidos aos albergues do presídio naquele horário, por volta das 20h30, estavam ausentes.

Todo o material apreendido, cujos responsáveis não foram identificados, segundo a Polícia Militar, foram relacionados e encaminhados para as providências cabíveis.

Presídio Problema

O regime semiaberto do Estabelecimento Penal de Amambai é um problema para a polícia e para o Poder Judiciário e uma ameaça para a população que vive no perímetro urbano do município.

Atualmente cerca de 70% dos delitos como furtos e manutenção de pontos de venda de drogas, as chamadas “bocas-de-fumo”, praticados na cidade são cometidos por detentos que foram condenados pela Justiça, mas por conta da branda legislação brasileira, acabaram beneficiados com a progressão de regime e ao invés de estarem cumprindo punição pelos delitos cometidos, acabam parando nas ruas e cometendo novos crimes.

O setor do regime semiaberto do EPAM, que funciona anexo ao regime fechado, separado apenas por um muro, não conta com administração própria e nem efetivo de agentes penitenciários, o que deixa os “detentos” à vontade para fazerem o que bem entenderem.

Prova disso é as freqüentes apreensões de drogas, celulares e bebidas no local que deveria ser um setor para preparação para reintegrar o detento na sociedade.

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