A ameaça da rede terrorista Al-Qaeda, que planejou atentados contra seleções que disputaram a Copa da África do Sul, deixou o o Brasil, sede da Copa do Mundo de 2014, em alerta. Somente no Rio de Janeiro, a Polícia Federal monitora, com autorização da Justiça, diariamente, 10 mil conversas telefônicas de traficantes e outros criminosos, incluindo policiais.

O objetivo é descobrir planos de atentados e impedi-los. Os traficantes que controlam bocas de fumo em favelas são os principais alvos, principalmente por causa da disputa territorial.

Devido às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) – a expectativa em 2014 é de 40 em 120 favelas -, o tráfico tem perdido terreno. Por isso, agentes federais e da Polícia Civil tentam antever futuros planos de invasão para recuperar as comunidades ocupadas.

A Polícia Federal também faz trabalho de inteligência em presídios onde estão chefões de facções criminosas. Ataques em vários pontos da cidade, em dezembro de 2006, por exemplo, foram ordenados por traficantes presos.