As ações alusivas a semana de aniversário dos 31 anos da Companhia Independente de Polícia Militar de Trânsito (Ciptran), encerrou nesta manhã, com a caminhada do Projeto Para (Plano de Ação e Redução de Acidentes no Trânsito), realizada em frente à Colégio Auxiliadora localizada na Pedro Celestino, esquina com a Rua Antônio Maria Coelho.

A passeata contou com a presença de escolas estaduais municipais, conselhos comunitários, associações, autoridades da Segurança Pública, órgãos de trânsito, dentre vários projetos existentes na Capital.

“Esta ação tem o objetivo maior de despertar, mobilizar e integrar a sociedade na luta para um trânsito mais humano e seguro”, revela o comandante da Ciptran, major Alírio Vilassanti Romero.

De acordo com a coordenadora do projeto Para na Capital, sargenta Elenir Menezes, a passeata também contou com família de vítimas de acidentes de trânsito da Capital. “Recebemos ligações de várias pessoas que já tiveram parentes que foram vítimas de violência no trânsito, pedindo informações e confirmando a presença nessa passeata”, conclui a coordenadora.

A passeata de encerramento teve a presença de autoridades da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Agência de Trânsito (Agetran), Polícia Rodoviária Estadual (PRE), entre outros órgãos públicos. A passeata contará também com quatro escolas estaduais da Capital, três escolas municipais, Federação dos Portadores de Deficiência, Câmara Municipal, Rôtary Clube, Projeto Florestinha da Polícia Militar Ambiental (PMA), Salesianos Ampare, Juizado de Trânsito, Samu e membros do Conselho Comunitário da Cetran, Detran e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Banda de Música da PM e Projeto Equoterapia da Polícia Militar.

Para

Criado em 2004, o Plano de Ação para Redução de Acidentes (Para) tem o objetivo de reduzir o número de acidentes de trânsito em Campo Grande por meio de atividades de prevenção. O projeto envolve alunos, professores, instrutores de centros de formação de condutores, moradores de bairros onde acidentes de trânsito são comuns, frequentadores de parques, pessoas com deficiência e funcionários de grandes empresas que participam de palestras, panfletagem e passeatas coordenadas pelos policiais militares.

Além de formar motoristas do amanhã, o Para cria multiplicadores das informações. Para a sargento Elenir, essas mudanças são a maior recompensa. “Os filhos chamam a atenção do pai e da mãe quando fazem coisa errada. Eles falam: ‘desliga o celular, não passe no sinal vermelho, atravesse na faixa’ e isso compensa nosso trabalho, dá ânimo, faz com que a gente acredite ainda mais no amanhã”, conclui a coordenadora.