Na avaliação de deputados estaduais, interpretação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) segundo a qual coligações regionais que tem mais um candidato a presidente da República não podem inserir a imagem e a voz de presidenciáveis em suas programações eleitorais de rádio e de tevê não vai alterar a campanha regional.

Pela interpretação do TSE, o governador André Puccinelli, do PMDB, candidato à reeleição e seu principal adversário, o ex-governador José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT, ficam impedidos de receber José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) em seus palanques.

“Ninguém sai prejudicado porque a regra vale para todos. Agora, não altera nada porque o eleitor diferencia a eleição nacional da local. A briga é muito local”, diz o líder do governo Puccinelli, deputado Youssif Domingos (PMDB).

Youssif Domingos também defende a tese de que não existe transferência de votos, assim a não aparição de Serra nos programas de André não causam perdas ao governador.

Da mesma forma que Youssif pensa o deputado Rinaldo Modesto (PSDB). “Os candidato a governador têm contato com a população. O voto é pessoal”, afirma o parlamentar.

A regra nova foi anunciada nesta quarta-feira (29) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), após o PPS nacional consultar a Corte.

André Puccinelli preferiu não comentar a medida por ainda não ter lido a resolução.
Já o candidato Zeca do PT disse que ainda precisa interpretar a medida, mas acredita que não deve ser prejudicado. “Campanha vamos fazer no chão, no palanque, e vou subir no palanque da Dilma e da Marina, que também vão pedir votos para mim”, afirmou.