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Padre no Vaticano compara ataques ao papa a antissemitismo

Os ataques ao papa Bento 16 e à Igreja Católica sobre o escândalo de abuso sexual são comparáveis ao antissemitismo, disse nesta sexta-feira um padre que acompanhou a missa da Sexta-feira Santa do pontífice. VO padre Raniero Cantalamessa fez o paralelo durante missa da “Paixão de Cristo” na Basílica de São Pedro para relembrar a […]
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Os ataques ao papa Bento 16 e à Igreja Católica sobre o escândalo de abuso sexual são comparáveis ao antissemitismo, disse nesta sexta-feira um padre que acompanhou a missa da Sexta-feira Santa do pontífice.
VO padre Raniero Cantalamessa fez o paralelo durante missa da “Paixão de Cristo” na Basílica de São Pedro para relembrar a crucificação de Jesus.

A celebração que antecede o domingo de Páscoa deste ano está sendo ofuscada por acusações contra a Igreja Católica em diversos países de ter escondido casos de abuso sexual de crianças por padres, alguns deles décadas atrás.

Atingido pela crise, o Vaticano tem acusado a imprensa de tentar manchar a imagem do papa a qualquer custo. Algumas reportagens acusaram Bento 16 de ter sido negligente ao lidar com casos de abuso sexual, como um envolvendo um cardeal da Alemanha, seu país de origem, e outro na Itália.

O padre Cantalamessa, citando que a Páscoa de cristãos e judeus está acontecendo durante a mesma semana, disse que os judeus têm sido vítimas de “violência coletiva” e fez a comparação com os atuais ataques à Igreja Católica em relação ao escândalo.

“O uso de estereótipos, a atribuição da responsabilidade e da culpa que é de uma pessoa ao coletivo me lembra em muitos aspectos o antissemitismo”, disse ele.

À medida em que surgem revelações de supostos casos de abuso sexual por padres na Europa, o Vaticano vem afirmando que a culpa é das pessoas que cometeram os crimes, e que não se pode responsabilizar o papa ou toda a Igreja Católica por atos de indivíduos.

O Vaticano nega ter encoberto o abuso de 200 garotos surdos-mudos nos Estados Unidos pelo reverendo Lawrence Murphy de 1950 a 1974. Segundo o jornal New York Times, o Vaticano e o cardeal Joseph Ratzinger, agora papa Bento 16, sabiam do caso de Murphy, mas ele não foi exonerado da Igreja.

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