Nesta semana, a Polìcia Federal com as investigações da “Operação Jaguar” desmantelou uma quadrilha que negociava caçadas de onças no Pantanal

O delegado da Polícia Federal, Alexandre do Nascimento, afirmou ao Diário que outros grupos semelhantes ao desmantelado pela Operação Jaguar, podem estar atuando na região pantaneira. “Existe sim esta possibilidade.

 A prisão deste grupo foi possível graças a essa atitude de recrutar e trazer para cá grupos de caçadores. Mas temos notícias de outros (grupos) e de pessoas que caçam esporadicamente, sozinhos, principalmente fazendeiros, por causa do gado”, disse Nascimento.

“Ano passado foi apreendido o couro de uma onça em um hotel de Mato Grosso, no quarto de um turista russo”, continuou. De acordo com as investigações da Polícia Federal, a onça-pintada e a preta são as mais procuradas pelos caçadores. A parda é menos valorizada.

O inquérito da Operação Jaguar deve ser concluído nos próximos 5 dias. Os presos podem ser processados por crime ambiental, porte de arma, matar animal silvestre na atividade de caça profissional, com agravante de ser um animal severamente ameaçado de extinção, formação de quadrilha e receptação. Se condenados, a pena mínima é de 8 anos de reclusão. Duas pessoas detidas em Miranda estão na sede da Polícia Federal de Corumbá.