Onça está solta na reserva do Parque dos Poderes

Onça-pintada de oito meses fugiu do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) na manhã de hoje e está na área do Parque dos Poderes. Cerca de 30 agentes ambientais fazem buscas na região

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Onça-pintada de oito meses fugiu do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) na manhã de hoje e está na área do Parque dos Poderes. Cerca de 30 agentes ambientais fazem buscas na região

Uma onça-pintada de oito meses de idade fugiu hoje (29) do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e está solta na reserva do Parque dos Poderes em Campo Grande.

De acordo com coordenador do Cras, Elson Borges, a onça fugiu por volta das 7 horas depois de ter se assustado com a investida de uma anta contra as grades da jaula onde ela estava. Depois da tentativa de ataque, a onça escapou por baixo das grades. O fato ocorreu quando um veterinário foi alimentar a onça com carne.

Para tentar encontrar a onça, cerca de 30 agentes ambientais estão mobilizados, além de dois mateiros e três cães perdigueiros. Toda a mata da região do Parque dos Poderes e do Parque das Nações está sendo vasculhada. Os passeios na reserva também foram suspensos.

Histórico

Há cerca de seis meses, a onça foi resgatada em Água Clara, e por isso perdeu a fase de amamentação. Atualmente ela está com 50 quilos e se alimenta com pelo 1 quilo de carne por dia.

O biólogo explica que, apesar da onça ser filhote, ele está adaptada com os seres humanos devido ao contato que tem com os tratadores no centro. Mas qualquer barulho ou movimentação estranha pode deixar o animal assustado.

O biólogo acredita que é difícil a onça sair da mata e ganhar o asfalto, pois o animal está muito assustado. As buscas prosseguem até à noite.

Reforço

Cães especialistas em procura de onça estão sendo transferidos de Corumbá, trazidos por três pessoas do Pró-Carnívora: um mateiro, um biólogo e um técnico. Rifles com dardos tranquilizantes também estão disponíveis aos homens da força-tarefa que vasculha a região. Rastros no fundo do Cras foram encontrados na proximidade do córrego, mas as folhas secas dificultam a formação das pegadas. (Atualizada às 14h18 para acréscimo de informação. Colaborou Alessandra de Souza)

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