Caminhões que transportam terra e entulhos não param de passar pela Avenida Afonso Pena, onde o tráfego está congestionado no trecho que vai do MPF (Ministério Público Federal) até a Praça das Águas, em frente ao shopping Campo Grande, onde uma equipe da Secretaria de Obras trabalha na recuperação da margem destruída após a enxurrada do último sábado (27) que resultou no maior arraso no Centro da Cidade.

Como estão interditados os trechos do pontilhão da Avenida Ceará e da Ricardo Brandão, destruídos pelas chuvas de janeiro e do último sábado, todo o tráfego está concentrado na Avenida Afonso Pena.

Na Praça das Águas a erosão ‘engoliu’ parte da calçada da Avenida Afonso Pena, ao lado do Solar das Águas, prédio luxuoso.

Uma equipe de fiscais da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) tenta garantir a segurança dos condutores e pedestres que cruzam o local.

Na Câmara Municipal acontece às 15 horas uma audiência pública para discutir as causas do problema e as soluções. O debate é aberto para a população.

O Ministério Público Estadual instaurou inquérito civil para investigar os problemas, as responsabilidades e exigir rigor nos critérios de liberação de loteamentos e construção de edifícios na margem do Prosa, córrego cuja nascente está dentro do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, no Parque dos Poderes.

Os prejuízos são calculados na ordem de R$ 20 milhões.