Nordeste tem recorde de geração de empregos
O dado passou despercebido para o próprio Ministério do Trabalho, mas o Nordeste teve nos primeiros sete meses de 2010 o maior nível de geração de empregos de toda a história do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Até julho, foram criadas 153.869 novas vagas na região. Para o ministro do Trabalho e Emprego, […]
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O dado passou despercebido para o próprio Ministério do Trabalho, mas o Nordeste teve nos primeiros sete meses de 2010 o maior nível de geração de empregos de toda a história do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Até julho, foram criadas 153.869 novas vagas na região.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o número, apesar de positivo, não surpreende.
– O Nordeste tem crescido acima da média e acredito que eles serão o segundo maior gerador de empregos neste ano, perdendo apenas para São Paulo, que cria entre 30% e 35% dos empregos do país.
O resultado, divulgado nesta quinta-feira (19), é mais que o dobro do último recorde registrado pelo Caged. De janeiro a julho de 2008, 67.823 postos de trabalho foram criados. No mesmo período do ano seguinte, houve um corte de 27.753 vagas.
A explicação para o desempenho é que o Brasil ainda se recuperava da crise econômica que resultou em demissões em massa no começo de 2009. Ainda assim, o Nordeste conseguiu se recuperar e fechou o ano passado com 227 mil novos empregos.
A Bahia foi responsável pela liderança na região. De todos os empregos criados no Nordeste neste ano, até julho último, 69.471, quase metade do total, foram gerados no Estado. O setor que mais contratou com carteira assinada foi a construção civil, com 21.932 vagas. Em seguida, praticamente empatados, serviços e indústria da transformação foram responsáveis por mais de 12 mil postos de trabalho cada.
O Ceará, segundo Estado que mais gerou emprego na região, fechou o primeiro semestre de 2010 com saldo de 38.056 novas vagas, sendo que serviços foi responsável por 39%. Em Pernambuco, o destaque também ficou com o setor de serviços, que gerou 94% dos 19.878 empregos criados no Estado. Em compensação, mais de 20 mil vagas foram fechadas na indústria.
Em comum a todos os Estados que tiveram crescimento no emprego – Alagoas foi o único a registrar mais demissões que contratações, com 34.567 vagas fechadas – está o setor da construção civil.
Segundo Francisco de Assis Diniz, presidente do Sine/IDT (Sistema Nacional de Emprego/Instituto de Desenvolvimento do Trabalho), grande parte disso está ligado ao programa Minha Casa, Minha Vida.
– Estamos experimentando um processo de consolidação da trajetória de incremento de oportunidades de emprego. A construção civil, em especial, vem mantendo uma lógica linear de contratação, o que está vinculado aos projetos do Minha Casa, Minha Vida.
Mas será que apenas este setor é suficiente para justificar o recorde de geração de empregos visto em 2010? Para Diniz, o resultado vai além.
– A indústria mostra que está mantendo o nível de contratação aquecido. Tudo isso se deve à recuperação do salário mínimo, à ampliação do crédito, ao aumento do poder de compra. É o ciclo virtuoso da economia.
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